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Eficiência do Estado

O Brasil é um país de grande potencial. É um território formado por diversidade de biomas e climas que resultam em grande variedade de recursos naturais. Ademais, existe alta capacidade produtiva e tecnológica capazes de garantir crescimento sustentável, emprego e renda à população. No entanto, a comparação internacional mostra que todas essas vantagens não foram suficientes para gerar avanços consistentes no quadro socioeconômico nacional nas últimas décadas. Permanecemos sendo o eterno “país do futuro”.

Há 25 anos a Firjan manifesta seu apoio a reformas estruturais em prol de maior competitividade da economia brasileira e da geração de emprego e renda para população. Nesse período, o desempenho econômico e social do Brasil, distante dos melhores do mundo, retrocedeu paulatinamente no comparativo internacional. De fato, passamos da 52ª para a 87ª colocação no ranking mundial do FMI que lista o PIB per capita em USD de 193 países.

A procrastinação na implementação da agenda reformista contribuiu para a deterioração do quadro socioeconômico brasileiro mesmo quando comparado a outras economias emergentes, como México e Turquia. Ainda que medidas importantes tenham sido aprovadas no último quarto de século, como mais recentemente a PEC emergencial e a reforma previdenciária, o crescimento sustentável da economia brasileira ainda depende de reformas estruturais.

A pandemia e suas consequências socioeconômicas tornaram ainda mais urgente a busca por soluções de problemas estruturais, que por muito tempo foram negligenciados. A ineficiência da alocação dos recursos públicos é um deles. A rigidez do orçamento público, que está altamente comprometido com despesas com pessoal, é um dos principais pontos que resultam em mau planejamento e penalização de investimentos públicos. E esta é uma realidade presente nos três níveis de governo.

Estudo publicado pela Firjan evidencia que metade das prefeituras brasileiras direciona mais de 50% do orçamento para gastos com pessoal. Além disso, quase metade dos municípios do país tem nível crítico de investimento, destinando apenas 3% das receitas a essas despesas. Em outras palavras, o gasto com pessoal consome alta parcela do orçamento e é consumido de forma ineficiente, enquanto há precarização na prestação direta de serviços públicos à população.

Sem as reformas estruturais, além dos efeitos severos agravados pela pandemia, que significam mais desemprego e caos social, no ranking de PIB per capita mundial o Brasil estará cada vez mais no final desta lista. Desta forma, não há outro caminho senão tratar como prioridade a aprovação das reformas fiscais. Neste cenário, a Reforma Administrativa é um passo importante para revisão da atual estrutura de carreiras do setor público. Este é o momento para se discutir uma reforma ampla e que traga efetivamente mudanças significativas em prol da alocação dos recursos públicos. Manter a ineficiência atual significará a continuidade da penalização dos serviços essenciais para a população, como a saúde, educação e segurança.

Veja abaixo as propostas:

 
Para Empresas
Competitividade Empresarial Educação Qualidade de Vida