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Rodadas de licitação do pré-sal confirmam novo ciclo de investimentos

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Publicado em 30/10/2017 11:14  -  Atualizado em  30/10/2017 11:15

A 2ª e a 3ª Rodadas de Partilha de Produção no Pré-sal, realizadas nesta sexta-feira (27/10), pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), não só confirmaram o início de um novo ciclo de investimentos, como também reforçaram a disposição do governo brasileiro com o cumprimento do calendário regular de leilões. A periodicidade dos leilões traz previsibilidade para que a indústria possa planejar seus investimentos, fator chave para que o Brasil garanta sua atratividade no cenário mundial. É essencial a inserção da indústria nacional nos investimentos de petróleo e gás, como forma de também gerar demanda por energia e produtos derivados do próprio mercado, numa economia circular virtuosa.

As rodadas desta sexta-feira marcaram também o primeiro leilão para a exploração do pré-sal brasileiro depois do fim da cláusula de obrigação do operador único na Lei da Partilha. O fim do operador único evita que a rede de fornecedores trabalhe com apenas um único cliente, reduzindo a vulnerabilidade econômica do país e, por isso, vital para a retomada do crescimento da indústria. A entrada da Shell e Statoil como novas operadoras no regime de partilha, além da Petrobras, é um resultado importante e caminha no sentido da maior diversificação de players nessa indústria.

A identificação das demandas de bens e serviços, necessárias para o desenvolvimento dessas áreas estratégicas, é fundamental para que as empresas do encadeamento produtivo possam produzir nos patamares desejáveis, com escala necessária para a indústria do petróleo e gás alcançar maior produtividade. O Rio de Janeiro será o principal favorecido com o desenvolvimento das áreas arrematadas durante o leilão, já que mais da metade destas áreas fazem fronteira com o estado. Assim, é imprescindível que além da competência técnica e capacidade instalada no estado do Rio, o ambiente de promoção à realização de negócios no estado seja melhor atendido, possibilitando novos modelos e parcerias nas distintas fases de produção.

O calendário regular de licitações até 2019, com oferta permanente de áreas de exploração e um planejamento para o próximo biênio, também deve ser expandido até o ano de 2021, garantindo a permanência dessa importante conquista para a sociedade brasileira. O mercado de petróleo representa mais de 30% do PIB fluminense, e tem potencial para alavancar o PIB industrial do estado. Aqui se concentram a produção e as reservas, em um percentual acima de 70%. Portanto, nada mais natural, quando se busca eficiência e redução de custos, que o Rio lidere um novo ciclo de oportunidades para o Brasil.

 
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