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Peru apresenta oportunidades de negócios para empresas brasileiras

"Para crescer, precisamos de investimentos privados, que hoje representam cerca de 20% do PIB", Antonio Castillo

"Para crescer, precisamos de investimentos privados, que hoje representam cerca de 20% do PIB", Antonio CastilloFoto: Vinicius Magalhães

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Publicado em 23/03/2018 18:26  -  Atualizado em  27/03/2018 10:16

Antonio Castillo, conselheiro Econômico Comercial do Peru no Brasil, apresentou a empresários fluminenses as oportunidades de negócios com seu país. Entre os setores mais promissores para parcerias comerciais estão o agronegócio, energia, petroquímico, transportes, imobiliário, alimentos e máquinas. O país registrou crescimento de 2,7% em 2017. A expectativa para 2018 é de avanço de 3,8%.

“Nossa economia foi praticamente toda privatizada. Logo, para crescer, precisamos de investimentos privados, que hoje representam cerca de 20% do PIB. Por isso, há muito mercado para companhias internacionais”, esclareceu Castillo.

Para atrair empresas, o governo peruano mantém taxas de juros e de inflação baixas – esta segunda, em torno de 3%. Além disso, o investidor estrangeiro recebe o mesmo tratamento que um investidor nacional: tem acesso sem restrições à maioria dos setores econômicos, possui livre transferência de capitais, garantia à propriedade privada e liberdade para acessar créditos interno e externo.

Tarifa Zero

Pedro Spadale, gerente da FIRJAN Internacional, destacou que a partir de janeiro de 2019 será zerada a tarifa para o comércio entre os dois países. “O mercado peruano é interessante porque a economia do país cresce a um ritmo acelerado e, com as tarifas entre os dois países reduzidas a zero, nossos produtos se tornam ainda mais competitivos. É muito importante que identifiquemos, em parceria com os peruanos, quais as oportunidades de negócios para levarmos às nossas empresas”, esclareceu.
 

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No evento, Pedro Spadale destacou a tarifa zero que vai vigorar a partir de 2019 | Foto: Vinicius Magalhães


Com interesse em aumentar seus parceiros comerciais, Mara Victor, gerente industrial da Fumel, acredita que pode exportar suas bananadas 100% naturais: “Descobri nesse encontro que eles têm demanda para esse tipo de alimento. Vamos estudar mais mercado peruano para ter êxito nas negociações”.

O Sistema FIRJAN oferece assessoria especializada para empresas que buscam acessar novos mercados. Mais informações pelo e-mail comex@firjan.com.br.

Relação bilateral

O Brasil, por meio do Mercosul, possui Acordo de Complementação Econômica com o Peru, firmado em 2005, que concede preferências tarifárias no intercâmbio comercial do bloco com esse país. Além disso, em 2016, as duas nações assinaram o Acordo de Ampliação Econômico-Comercial, que disciplina matérias de investimentos, serviços e compras governamentais, com vistas a maior integração comercial e aceleração de seus processos de desenvolvimento econômico e social.

Segundo levantamento da FIRJAN, o Brasil exportou US$ 2,2 bilhões e importou US$ 1,6 bilhão para o Peru em 2017. Os produtos mais vendidos foram da indústria automotiva, química e de petróleo. Já as mercadorias mais compradas foram produtos minerais. No estado do Rio, foram US$ 227 milhões em exportação e US$ 36 milhões em importação.

O evento sobre as oportunidades comerciais no Peru aconteceu em 23 de março, na sede da Federação. 

 
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