O Dupla Escola, programa que transforma estudantes do ensino regular em profissionais técnicos em eletrotécnica ganhou novos integrantes neste ano. As boas-vindas aos mais novos participantes foram dadas por mais de 70 alunos que agora seguem para o 2º ano do ensino médio, onde realizarão a segunda fase do projeto realizado dentro do CIEP 493 - Professora Antonieta Salinas de Castro, em Barra Mansa. Os novos alunos foram recepcionados na última sexta-feira, 17, com palestras, exposições e orientações sobre o projeto didático do curso com o objetivo de facilitar a integração ao novo ambiente e o relacionamento entre os jovens.

O programa é uma parceria entre o SENAI, Secretaria de Estado de Educação (SEEDUC), Grupo PSA e Rio Solidário e, une o ensino médio regular ao ensino técnico, possibilitando que os estudantes tenham aulas de forma integral e já saiam com uma profissão ao fim da etapa escolar.

As apresentações dos laboratórios, exposições e palestras ficaram a cargo dos próprios estudantes que debateram sobre o espaço do profissional técnico em eletrotécnica no mercado de trabalho; comportamento de grandezas elétricas e; consumo consciente. Além disso, foram encarregados de apresentar projetos como a produção de energia eólica gerada a partir do uso de um ventilador. 

“A nossa intenção é que eles assumam o protagonismo desses projetos debruçados sobre os conteúdos que estamos passando e percebam as oportunidades profissionais que o estudo pode oferecer”, explica o instrutor do SENAI Barra Mansa e coordenador do curso, Moisés Ribeiro dos Santos.

No Sul Fluminense, o programa ainda estimula a formação dos jovens para que ingressem no mercado de trabalho e sejam aproveitados pelas indústrias da região.

A estudante Ester Fialho já enxerga no horizonte a carreira que gostaria de seguir após o primeiro ano de curso: “Minha intenção era me tornar professora, mas após esse ano proveitoso, de descobertas, onde vimos um mundo novo, acho que vou seguir a carreira de engenheira”.

O Dupla Escola promove a vivência dos estudantes dentro das empresas. “Foi especial visitar as fabricas e poder olhar onde um técnico em eletrotécnica trabalha e o que ele pode fazer”, completou Ester.