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Nocaute: origem e alma como grandes aliadas na valorização das marcas

NOCAUTE debateu as marcas que conectam alma e origem

NOCAUTE debateu as marcas que conectam alma e origemFoto: Renata Mello

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Publicado em 06/07/2017 19:52  -  Atualizado em  06/07/2017 20:06

O Rio de Janeiro é a sétima marca mais valiosa entre as cidades do mundo, e essa vantagem competitiva tem potencial para beneficiar empresas fluminenses de diversos setores. Em sua terceira edição, NOCAUTE – Marcas Que Conectam Alma e Origem levou ao ringue empresas que valorizam sua essência e identidades locais para fortalecer a marca e seus negócios.

Médico, empreendedor, documentarista, diretor de criação e estilo da Osklen, fundador do Instituto-E e diretor criativo da Om.ar, Oskar Metsavaht voltou no tempo para narrar o processo de valorização do Brasil e do estado do Rio no mundo. Ao fazer o panorama histórico, afirmou que a mistura de diversas culturas por meio de uma apropriação antropofágica contribuiu fortemente para a criação de uma identidade cultural própria.

“Sempre tivemos ligação com a nossa biodiversidade. É um ativo nosso. Junto a isso, temos um modo de ser que encanta os estrangeiros. Enquanto o american dream se baseia na competição, nós conquistamos pela sedução, por um estilo de vida saudável, alegre e que permeia a simplicidade com sofisticação”, analisou.  Exatamente por isso, quando fundou a Osklen, em 1989, ele se preocupou em mostrar ao resto do mundo o brazilian soul, mas sem sair do padrão estético internacional. “A Osklen é minimalista e conquista pela sutileza que remete à marca Brasil. Essa estratégia nos proporcionou reconhecimento em todo o mundo”.

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Oskar Metsavaht voltou no tempo para narrar o processo de valorização do Brasil e do estado do Rio no mundo | Foto: Renata Mello


Por outro lado, o empresário ressalta que, para merecer carregar as marcas Brasil e Rio de Janeiro, as empresas devem provar a ligação que possuem com políticas e estratégias que reflitam esse ativo, essa alegria, essa originalidade brasileira. “É preciso valorizar o poder dessas marcas”, ratificou.

Ao dar boas-vindas aos palestrantes e participantes na abertura do NOCAUTE, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do Sistema FIRJAN, ressaltou que a troca de experiências entre empresários é fundamental para aumentar os casos de sucesso fluminenses. “Já temos uma marca forte, precisamos usá-la em nosso favor”.

Conexões autênticas

Representantes da Natura, Cerveja Praya e Gafisa contaram sobre estratégias que valorizam desde a praia, o bairro da Lapa e o próprio Brasil. Criada há menos de dois anos, a Cerveja Praya é baseada em uma receita belga, mas foi adaptada para atender e combinar melhor com o clima do Rio de Janeiro.

“Começou como uma brincadeira, ao descobrir como fabricar cerveja caseira, quando estava na Califórnia. Desde então, não parei”, explicou Sifu, sócio-fundador da marca, que optou por criar uma cerveja que combinasse com o estilo de vida brasileiro, principalmente do carioca.

Janice Rodrigues, gerente sênior de Marketing, Marcas e Negócios da Natura, destacou os valores da empresa, focados na sustentabilidade e no desenvolvimento social. “Com a nossa linha Ekos, de cosméticos produzidos a partir de ativos da natureza e que proporcionam essa experiência sensorial, assumimos o compromisso de cuidar da Floresta Amazônica e desenvolver a região como um polo de referência em inovação e negócios sustentáveis”, contou.

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A Natura também criou ferramentas para contribuir com o desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais e ribeirinhas da Amazônia | Foto: Renata Mello


A Natura também criou ferramentas para contribuir com o desenvolvimento sustentável de comunidades tradicionais e ribeirinhas da Amazônia. “Atuamos em parceria com comunidades de base, governos, ONGs e empresas locais em arranjos de desenvolvimento territorial. Essas iniciativas ajudam a melhorar a qualidade de vida da região”, atestou Janice.

O gerente de Negócios da Gafisa, Geraldo Rodrigues, narrou o case Mood Lapa, de 2015, que, por meio de iniciativas inovadoras no setor, conseguiu mapear e criar estratégias de vendas direcionadas para seu público-alvo.  Os resultados foram tão positivos que se concretizaram no segmento, como o uso de aplicativos que incluíam um roteiro cultural do bairro e a presença de food trucks para lançamentos imobiliários. “O diferencial é conhecer e entender a alma do lugar, de modo a ser mais eficiente nas tomadas de decisão”, concluiu o gerente.

O evento aconteceu em 5 de julho, na sede da Federação. 

 
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