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Investimento social privado fomenta desenvolvimento regional

Iniciativa também busca estruturar, potencializar e aprimorar o caráter estratégico do Investimento Social Privado

Iniciativa também busca estruturar, potencializar e aprimorar o caráter estratégico do Investimento Social PrivadoFoto: Vinicius Magalhães

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Publicado em 14/03/2018 16:31  -  Atualizado em  16/03/2018 17:22

A perspectiva das empresas sobre responsabilidade social vem mudando ao longo dos últimos 30 anos. De acordo com Erika Sanchez Saez, gerente de Programas do Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE), o investimento social tornou-se ferramenta estratégica para o setor privado.

“A sociedade tornou-se mais exigente, demandando mais atitude das corporações no intuito de ajudar a diminuir os gargalos sociais”, observou. Ela ainda reforça que o engajamento dos líderes da companhia é fundamental para o sucesso dos projetos.

Anna Peliano, coordenadora do Benchmarking de Investimento Social Corporativo (BISC), explicou que as empresas estão cada vez mais optando por implantar seus projetos na região onde estão instaladas: “Isso ajuda a aproximar o setor privado com a comunidade local, entendendo melhor quais os gargalos e oportunidades de investimento. As empresas, hoje, compreendem que é preciso contribuir com o desenvolvimento regional”.

De acordo com o relatório do BISC, mesmo com o impacto da recessão, que ocasionou uma queda de 19% no volume de recursos investidos em 2016, a última década registrou uma tendência positiva de crescimento do investimento social privado. A média anual dos valores investidos pelo grupo BISC, entre 2007 e 2011, foi de R$ 2,3 bilhões. “Nos últimos cinco anos, essa média subiu para R$ 2,8 bilhões/ano”, informou Anna.
 

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Para Guilherme Mercês, elevados gastos do governo com pessoal impactam o orçamento direcionado a investimentos, inclusive os sociais | Foto: Vinicius Magalhães


Engajamento

Nesse sentido, Guilherme Mercês, economista-chefe da FIRJAN, aponta que haverá mais oportunidades para as empresas investirem em projetos sociais e em parcerias públicas privadas nos próximos anos. Segundo ele, os elevados gastos do governo com pessoal impactam o orçamento direcionado a investimentos, consequentemente, há redução de investimentos sociais, criando uma lacuna de atuação.

“As empresas podem atuar em problemas sociais que o governo não está conseguindo alcançar pela falta de verba. A sociedade precisa desse engajamento das companhias”, pondera Mercês.

Um exemplo de empresa que conseguiu identificar os gargalos da região em que está inserida e hoje colhe bons resultados é a Zona Oeste + Saneamento, responsável pelos serviços de esgotamento sanitário em 22 bairros da Zona Oeste do Rio. Em parceria com a FIRJAN, o projeto social Qualifica Mais formou 20 alunos em cursos técnicos de bombeiro hidráulico, em 2017.

“O projeto foi criado para oferecer aos moradores uma oportunidade de desenvolvimento profissional e humano, garantindo um diploma reconhecido pela Classificação Brasileira de Ocupações”, explicou Stella Velloso, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da empresa.

O curso do SENAI teve duração de três meses. “Em 2018 teremos mais duas turmas e vamos preparar mais 40 alunos para atuar nessas funções”, informou Stella.

O I Encontro com o Investimento Social aconteceu em 13 de março na sede da Federação, e compõe uma série de encontros que tem como objetivo construir uma rede de investidores sociais comprometidos com o desenvolvimento do estado do Rio.

A iniciativa também busca estruturar, potencializar e aprimorar o caráter estratégico do Investimento Social Privado e oferecer soluções em responsabilidade social às empresas associadas.

 
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