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FIRJAN reúne políticos e empresários para debater reforma da previdência no Sul Fluminense

Presidente da FIRJAN Sul Fluminense, Edvaldo de Carvalho destacou que os empresários devem estar bem informados e serem propagadores dos benefícios da reforma da previdência

Presidente da FIRJAN Sul Fluminense, Edvaldo de Carvalho destacou que os empresários devem estar bem informados e serem propagadores dos benefícios da reforma da previdênciaFoto: Ana Paula da Silva Reginaldo

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Publicado em 02/02/2018 12:16  -  Atualizado em  02/02/2018 12:32

Os impactos que a Reforma da Previdência pode provocar na economia do Rio de Janeiro e do Brasil foram debatidos por especialistas, políticos e empresários do Sul Fluminense nesta quarta-feira (31/01), na Representação Regional da FIRJAN, em Volta Redonda. De acordo com o governo federal, o déficit da previdência foi de R$ 268,8 bilhões em 2017. Ao abrir o evento, Edvaldo de Carvalho, presidente da FIRJAN na região, enfatizou a necessidade das mudanças no atual regime previdenciário o mais rápido possível.

“É importante que estejamos bem informados para sermos propagadores da importância da aprovação da reforma da previdência. Postergar isso é criar o risco de uma nova década perdida”, comentou Edvaldo, lembrando que, há 20 anos, o Sistema FIRJAN lançou o movimento “Reformas Já”, em que já defendia a causa.

O coordenador de Estudos Econômicos do Sistema FIRJAN, Jonathas Goulart, destacou em sua apresentação “Previdência, ajuste fiscal e crescimento econômico” que a reforma da previdência é necessária para garantir o equilíbrio fiscal da União, dos estados e dos municípios. Segundo ele, há três cenários possíveis para a economia do país em 2018: o otimista, com a aprovação da reforma e um crescimento de 4% do Produto Interno Bruto (PIB); um básico, com uma reforma mais modesta e um aumento de, no máximo, 3% do PIB; e o pessimista, sem reformas e uma elevação de apenas 2% nas riquezas do país.

O economista ressaltou ainda que 44 dos 51 municípios fluminenses analisados pelo Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado no ano passado, receberam conceito D no indicador de Investimentos, sinalizando que investiram menos de 8% do orçamento. O estado do Rio ficou com a menor média nesse indicador entre as 27 unidades da federação. “Não há dúvidas que hoje o maior problema dos municípios é o orçamento comprometido com os gastos com pessoal”, explicou o economista.

Para Márcio Fortes, diretor de Relações Institucionais do Sistema FIRJAN, a reforma da previdência visa acabar com a improbidade administrativa e dar lugar à responsabilidade. “Se não houver uma adequação no regime previdenciário, os governos podem ficar sem recursos para pagamento de salários, como já ocorre em alguns estados”, concluiu Fortes.

Maycon Abrante, vice-prefeito de Volta Redonda, enfatizou que está na hora de levar o desenvolvimento do país com mais seriedade e responsabilidade. “E assim como a reforma da previdência, a tributária e, até mesmo, a política são fundamentais”, disse. Também participaram do evento em Volta Redonda o prefeito e o vice-prefeito de Rio Claro, José Osmar de Almeida e Babton Biondi, respectivamente; o prefeito e o presidente da Câmara de Vereadores de Engenheiro Paulo de Frontin, Jauldo de Souza Balthazar Ferreira e Kaio Balthazar, respectivamente; o procurador geral e o consultor financeiro da Câmara Municipal de Resende, Marcelo Serpa Salviano e Sandoval Coutinho, respectivamente; a presidente da AngraPrev, Luciane Rabhá; e a diretora da Previ Valença, Sonia Cristina Vasconcelos Vilela.

Em dezembro do ano passado, um encontro na sede do Sistema FIRJAN, no Rio, com líderes do executivo de diversos municípios fluminenses, marcou os 20 anos em que a Federação lançou o movimento “Reformas Já”, defendendo a Reforma da Previdência. O mesmo modelo de evento, com a participação de prefeitos e deputados, também aconteceu em Petrópolis, Nova Friburgo, Niterói, Campos, Duque de Caxias e Três Rios. 

 
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