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Empresários industriais do Rio de Janeiro estão menos pessimistas com relação aos negócios

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Publicado em 31/01/2017 13:12  -  Atualizado em  31/01/2017 13:15

Pela primeira vez desde 2010, o nível de confiança dos industriais do Rio de Janeiro está maior em janeiro do que em dezembro do ano anterior. O Índice de Confiança do Empresário Industrial Fluminense (ICEI-RJ), pesquisado entre os dias 3 e 12 de janeiro, cresceu e chegou aos 43,5 pontos, interrompendo uma série de três quedas seguidas. O resultado, divulgado nesta segunda-feira (30.01) pelo Sistema FIRJAN, continua, no entanto, abaixo dos 50 pontos, o que indica a permanência do pessimismo entre os empresários.

A confiança dos empresários no estado do Rio está muito abaixo da média brasileira. O ICEI-BR, indicador nacional, superou o patamar de 50 pontos em janeiro, revelando a retomada do otimismo em grande parte do empresariado brasileiro. “Apesar dos dois indicadores terem apresentado a mesma trajetória, de crescimento em janeiro, o ICEI-RJ nos mostra que o empresário industrial fluminense continua bem mais pessimista com a situação local do que com a nacional”, destaca William Figueiredo, coordenador de estudos econômicos do Rio de Janeiro do Sistema FIRJAN.

O aumento do índice de confiança nesse início de ano é reflexo da melhora no Indicador de Expectativas (47,9 pontos). Já o componente de Condições Atuais (34,9 pontos) ficou praticamente estável na comparação entre dezembro e janeiro. “Esse dado revela que, apesar da conjuntura adversa, os industriais do estado esperam melhora das condições econômicas ao longo do ano”, afirma Figueiredo.

Um reflexo claro desse pessimismo diante das condições atuais é o indicador referente ao próprio negócio, que continua abaixo da linha dos 50 pontos pelo 44º mês seguido (38,7 pontos). Porém, ao analisarmos o indicador de Expectativas para a Empresa (52,1 pontos) vê-se que já há otimismo dos empresários em relação às suas atividades produtivas, mesmo com expectativa de queda na demanda por produtos, nas compras de matéria-prima, nos investimentos e nas exportações para os próximos seis meses.

Segundo o coordenador do estudo, a consequência direta dessa expectativa de menor atividade é a perspectiva de fechamento de postos de trabalho nesse início de ano. “A conjuntura econômica e a instabilidade no quadro político, tanto nacional como estadual, não apontam para uma melhora significativa na atividade nos próximos meses”, explica William Figueiredo.

 
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