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Empresários e prefeitos do Sul Fluminense protestam contra a demora no início das obras na Serra das Araras

Mobilização em Piraí, apoiada pelo Sistema FIRJAN, pediu rapidez na construção da pista de descida da Serra

Mobilização em Piraí, apoiada pelo Sistema FIRJAN, pediu rapidez na construção da pista de descida da SerraFoto: Ana Paula Reginaldo

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Publicado em 10/02/2017 16:21  -  Atualizado em  16/02/2017 14:53

Empresários, prefeitos e secretários municipais do Sul Fluminense participaram de um protesto nas margens da Rodovia Presidente Dutra nesta sexta-feira (10/02), em Piraí, pedindo ao Governo Federal que invista no início das obras na Serra. Os prefeitos do Sul do estado vão enviar uma carta ao presidente da República, Michel Temer, com apelos pela obra. A via é a principal ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo e a mais importante artéria econômica do Brasil. Seu traçado, criado há quase 90 anos, não suporta o atual volume de tráfego, principalmente, no trecho da Serra das Araras, o que gera prejuízos para a economia do estado do Rio.

A obra é tema prioritário e assunto constante nos debates dos empresários de indústrias da região, que incluíram a questão na Agenda Regional Sul do Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio, organizada pelo Sistema FIRJAN. Com o traçado sinuoso e incompatível com o fluxo de caminhões de grande porte, o trecho na Serra das Araras se torna um gargalo para o crescimento. Há risco de acidentes e os engarrafamentos são diários, o que eleva o custo do frete e do gasto com combustíveis, gerando problemas de mobilidade e logística.

A mobilização foi organizada pela Associação Estadual dos Municípios do Rio de Janeiro (AEMERJ), com apoio do Sistema FIRJAN. Segundo o presidente da Representação Regional da FIRJAN no Sul Fluminense, Edvaldo de Carvalho, o investimento vai beneficiar todo o país e não só os municípios do Sul do estado. “Essa obra é do Brasil. Todas as mercadorias produzidas no Sul do país são escoadas por essa rodovia, passam pela Serra das Araras. É a principal ligação com o Arco Metropolitano, Comperj e o Porto de Itaguaí”, garantiu.

A construção da nova pista tem um custo aproximado de R$ 1,7 bilhão e expectativa de geração de mais de 5 mil empregos diretos e indiretos. O projeto prevê um novo trajeto, mais curto e sem curvas sinuosas, o que vai melhorar o fluxo de veículos, e levará à redução de custos de logística e do número de acidentes.

Um estudo elaborado pela FIRJAN e divulgado em outubro, apontou que a postergação de obras na Via Dutra pode gerar custos de R$ 797 milhões por conta dos gastos logísticos extras e do número de acidentes.

Prefeito de Piraí e secretário-geral da AEMERJ, Luiz Antônio da Silva Neves reforça que as melhorias na rodovia não podem mais ser adiadas por conta das perdas econômicas e sociais: “Nossa região tem um potencial enorme para o crescimento, já que oferece infraestrutura e mão de obra capacitada, mas os problemas na Serra das Araras criam um gargalo logístico. A nova pista de descida nos deixará mais próximos do porto e criará uma linha direta até o Complexo Petroquímico, em Itaboraí”.

Após a mobilização, houve uma apresentação sobre novos investimentos e impactos sociais e econômicos na Via Dutra, realizada pelo diretor da empresa Geobrasillis, José Roberto dos Santos, e pelo diretor executivo da Câmara Metropolitana do Rio de Janeiro, Vicente Loureiro. Gerentes de estudos de Infraestrutura do Sistema FIRJAN, Riley Rodrigues falou sobre a proposta para o desenvolvimento integrado do Sul Fluminense e destacou a importância e os resultados da política de incentivos fiscais para o estado do Rio.

Também participaram das ações os prefeitos de Rio Claro, José Osmar de Almeida; de Porto Real, Ailton Basílio Marques; e os secretários de Desenvolvimento Econômico de Volta Redonda, Piraí, Porto Real, Barra Mansa, Vassouras e Engenheiro Paulo de Frontin, além do assessor da Superintendência de Logística de Cargas do Rio de Janeiro, André Aguiar.

 
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