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Webinar debate o potencial do Brasil para produção de medicamentos a partir de sua biodiversidade

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Publicado em 05/06/2020 14:50  -  Atualizado em  05/06/2020 17:09

O Brasil ainda precisa superar importantes entraves para explorar o seu potencial e liderar a produção de medicamentos a partir de sua biodiversidade. Este foi o consenso entre os participantes do último evento da “Série de Webinars – Indústria e Meio Ambiente”, promovida pela Firjan, via transmissão on-line. O tema desse debate, realizado nesta sexta-feira (05/06), foi "Produção de Medicamentos e Biodiversidade".

Para Cristina Dislich Ropke, CEO da Phytobios e diretora do Grupo Centroflora, o país precisa adotar uma estratégia sólida de fortalecimento da indústria farmoquímica. “Isso demanda tempo e precisa ser feito de forma contínua e sistemática. Também é fundamental o desenvolvimento das ciências básicas e da tecnologia para fazer essa máquina funcionar, além do fomento à inovação”, destacou, acrescentando que a Lei de Biodiversidade tem ajudado na retomada dessa indústria, trazendo maior segurança jurídica.

Ana Cláudia Dias, consultora de Propriedade Intelectual e Biodiversidade da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), ressaltou a importância da integração entre indústria, academia, poder público e sociedade. “É preciso desenvolver a cadeia produtiva como um todo, conectando seus diferentes atores, e de forma sustentável. Quando alocamos recursos em uma floresta e envolvemos a comunidade, mantemos a floresta em pé. Conservar não é somente manter determinado recurso natural intacto; é desenvolver toda a cadeia produtiva de modo responsável, gerando retorno social e ambiental”, observou, citando como exemplo a exploração sustentável da folha de jaborandi. 

O deputado federal Paulo Ganime, presidente da Frente Parlamentar pela Inovação na Bioeconomia, por sua vez, afirmou que o Brasil tem que liderar a pauta da biodiversidade no mundo. “A liderança nessa pauta não é apenas uma oportunidade, mas uma obrigação. Pode se tornar uma vantagem competitiva para nós. Mas ainda temos que avançar muito. Falta melhorar o ambiente de pesquisa, removendo barreiras tributárias, burocráticas e legais para explorarmos nossa riqueza de forma organizada. O papel da Frente é fomentar esse debate de maneira estruturada”.

REVEJA AQUI A TRANSMISSÃO DESTA SEXTA-FEIRA, DIA 05/06.

 
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