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Sincafé e ABIC visitam laboratórios da Firjan SENAI em busca de parcerias

Acima, Luciano Inácio (Sincafé-RJ), Celírio Inácio e Cristianne Monteiro, todos representantes da ABIC

Acima, Luciano Inácio (Sincafé-RJ), Celírio Inácio e Cristianne Monteiro, todos representantes da ABICFoto: Cris Isidoro/Firjan

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Publicado em 22/08/2023 15:05  -  Atualizado em  23/08/2023 14:23

Representantes do Sindicato da Indústria do Café do Estado do Rio de Janeiro (Sincafé-RJ) e da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) visitaram as instalações do Centro de Referência em Alimentos, Bebidas e Panificação da Firjan SENAI Tijuca e do Instituto SENAI de Tecnologia Química e Meio Ambiente (IST-QM) para avaliarem a possibilidade de parcerias entre as organizações. A indústria do café está em busca de laboratórios que possam atestar a qualidade do produto. Atualmente os testes são feitos em São Paulo e em Minas Gerais. Outro tema discutido na reunião, em 21/8, foi a possibilidade de cursos para formação de mão de obra para o setor.

Luciano Inácio, presidente do Sincafé-RJ; e Celírio Inácio, diretor executivo da ABIC, aprovaram as instalações dos laboratórios e do Centro de Referência. “Nosso objetivo é que os laboratórios da Firjan SENAI sejam credenciados para análise da qualidade do café industrializado e possam atestar a pureza do produto. Acredito que ainda este ano será possível adaptar os espaços. O que não falta aqui é estrutura”, destacou Luciano Inácio, que também é vice-presidente da ABIC e sócio propritário do Café Capital, a única fábrica de café na cidade do Rio de Janeiro. Ele contou que, apesar de o estado ter sido o berço da produção cafeeira, só abriga hoje nove indústrias do produto.

De acordo com Luciano, a ABIC gastou no ano passado R$ 3 milhões entre coleta e análise de amostras em todo o país. Todas as fábricas precisam enviar as amostras para a ABIC, que tem sede no Rio de Janeiro. A presença de uma unidade credenciada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Rio facilitaria muito o processo. Assim, os institutos da Firjan SENAI poderiam analisar os produtos de outros estados também, acredita ele.

Em vigor desde janeiro de 2023, a Portaria 570/2022,  da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, estabeleceu a qualidade mínima do café torrado e moído, além do padrão de rotulagem. “A ABIC é responsável por certificar quase 80% do café do país; os outros 20% são pequenas indústrias que não vêm sendo certificadas. Temos uma carência grande de laboratórios de microbiologia e sensoriais voltados para o mercado de café. A portaria exige essas análises. O mercado de consumo de café é muito grande no Rio e está crescendo”, avaliou Celírio Inácio. 

Os empresários percorreram as salas e os laboratórios do Centro de Referência, sendo informados pelos técnicos da Firjan SENAI sobre os cursos e projetos desenvolvidos. No IST-QM, puderam visualizar laboratórios que analisam uma gama de produtos para as indústrias, como ração animal, sucos, bebidas destiladas, água, entre outros.

Joselaine Rampini, gerente operacional dos Centros de Referência em Educação da Firjan SENAI, falou sobre a importância de se começar logo essa parceria, criando um cronograma de trabalho: “Temos equipe e infraestrutura para atender. Vamos ver o que precisa ser adaptado e traçar um plano de ação”.

 
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