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Firjan se reúne com a Aneel e leva pleito do setor industrial para redução da tarifa de energia

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Publicado em 04/03/2022 15:04  -  Atualizado em  07/03/2022 09:50

A Firjan participou na quinta-feira, dia 4, de mais uma etapa da revisão tarifária da Light. Durante a reunião, a federação ressaltou para a agência a necessidade de se rever a trajetória de perdas comerciais no atual ciclo tarifário, reduzindo o nível das perdas nesse período.

Para tanto, a Firjan sugeriu a realização de um trabalho em conjunto com os órgãos reguladores estadual e federal, distribuidora e consumidores no intuito de se encontrar soluções. Abriu-se também a possibilidade de a agência visitar o setor industrial fluminense visando conhecer de perto o impacto da qualidade da energia na produção industrial e, consequentemente, como as falhas e interrupções de energia reduzem a produtividade, além dos planos de emergência elaborados pelas indústria para minimizar os prejuízos.

Além desses pontos, a Firjan sugeriu aspectos que precisam ser avaliados nesta e nas próximas revisões:

- Dar maior transparência ao cronograma e às taxas de juros referentes aos empréstimos realizados através da conta Covid e pagos pelos consumidores por meio do encargo Conta de Desenvolvimento Energético (CDE);
- Definição de sistemática diferenciada da cobrança através da CDE para pagamento dos próximos empréstimos de socorro às distribuidoras;
- Maior clareza quanto às modificações tarifárias estabelecidas no novo marco da geração distribuída (lei 14.300 de 2022);
- Modernização dos indicadores de qualidade que precisam acompanhar a evolução tecnológica industrial;
- Utilização do IPCA ao invés do IGP-M nas atualizações tarifárias.

A Aneel irá avaliar as sugestões e os valores finais dos índices de reposicionamento passarão a valer a partir de 13 de março.

A primeira etapa da revisão tarifária da Light, realizada através da audiência pública no último mês de janeiro, destacou os valores do reajuste da distribuidora. Foi apresentado um índice de aumento de 9,52% para a alta tensão e 17,96% para a baixa tensão.

Cenário energético

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O nível dos reservatórios do sistema interligado encontra-se em 62,7% com uma variação semanal médio de 2,6%. Até o momento esse é o maior nível de reservatórios alcançado no mês de março desde 2013. A água da chuva que está acumulada nos reservatórios deve permanecer acima da média (MLT) registrada nos últimos 91 anos para o mês de março. A incidência de chuvas indica que o Nordeste chegará a 124% da MLT e o Norte, a 114% da MLT. Os índices, no Sudeste/Centro-Oeste, ficarão em 79% da MLT.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico também indica que no fim do mês o armazenamento de água dos reservatórios pode registrar volumes em 93,5%, no subsistema Nordeste; 79,8%, no Norte; 66,1%, no Sudeste/Centro-Oeste e de 30,4% no Sul. Diante desse cenário o PLD semanal (preço de liquidações das diferenças) utilizado para valorar os volumes de energia no mercado livre alcançou o seu valor mínimo possível, ou seja o piso de 55,70 R$/MWh.
 

 
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