A
16ª Rodada de Licitações de blocos exploratórios, sob o regime de concessão, ocorrida nesta quinta-feira (10/10), pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (
ANP), reforçou a disposição do governo brasileiro com o cumprimento do calendário regular de leilões. A constância dos
leilões é fator chave para que o Brasil garanta sua atratividade no cenário mundial. É a partir do arremate das áreas que a indústria pode iniciar seu planejamento de investimentos.
Para a Firjan, os resultados foram um sucesso absoluto para o estado do Rio. Dos 12 blocos arrematados, 11 foram em águas fluminenses. A 16ª Rodada teve novo recorde em bônus de assinatura das rodadas de concessão, com o montante arrecadado de R$ 8,9 bilhões e ágio médio de 390%. Em investimentos previstos, o valor superou R$ 1,5 bilhão.
O leilão acontece exatamente um mês após o 1º Ciclo de Oferta Permanente e marca três anos consecutivos de áreas sendo colocadas em oferta para as empresas, que devem fazer uma análise criteriosa das oportunidades, uma vez que há também agendado para o início de novembro as Rodadas de Partilha de Produção do Pré Sal e do Excedente da Cessão Onerosa.
Para o mercado, os reflexos do leilão acontecem primeiro na fase de exploração, com oportunidades voltadas às atividades de levantamento e processamento de dados geofísico; perfuração, perfilagem, cimentação e completação de poços; estudos sísmicos; e afretamento e operação de embarcações especiais (sondas e apoio marítimo).
Com o avanço para a fase de desenvolvimento e produção, há um aumento do potencial de investimentos, gerando mais demanda para a indústria com bens e serviços, assim como arrecadações de participações governamentais, e a criação de novos postos de trabalho e renda para a sociedade. O mercado brasileiro segue se consolidando com a participação cada vez mais relevante de operadoras de diferentes categorias, com propósitos e portfolios distintos.