A participação das empresas no Business 20 Brasil (B20 Brasil), o fórum de diálogo oficial da comunidade empresarial mundial com o G20, e o lançamento do Grupo de Trabalho de Comércio Exterior da Firjan foram os temas da primeira reunião deste ano do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da federação. “Buscamos esclarecer o andamento das atividades do B20, para levar sugestões de inciativas aos chefes de Estado que estarão no Rio de Janeiro, em novembro, na cúpula do G20, além de anunciar o grupo de trabalho de Comércio Exterior que pretende melhorar o dia a dia operacional do empresariado fluminense”, comentou Rodrigo Santiago, presidente do Conselho.
 
As recomendações sugeridas pelo empresariado serão encaminhadas aos chefes de Estado participantes do G20, informou Constanza Negri Biassuti, gerente de Diplomacia Empresarial e Competitividade do Comércio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Sherpa do B20 Brasil. Essas sugestões de políticas vêm sendo analisadas em reuniões mensais, que já identificaram quatro áreas de sinergia, perpassando os temas: desenvolvimento sustentável e clima; inovação e inteligência artificial; e comércio global, desenvolvimento e inclusão da força de trabalho. Promover o crescimento inclusivo, combatendo a fome, a pobreza e a desigualdade, são eixos do B20 Brasil.
 
Constanza Biassuti enfatizou o empenho da Firjan em participar do B20. “A Firjan é um quadro institucional de primeira ordem do B20, com diversas empresas associadas nos grupos. O lançamento do B20, em janeiro, foi na própria sede da Firjan, que espero ser parceira do B20 no momento de encaminhamento das recomendações aos governos”, afirmou.
 
Rodrigo Santiago confirmou a participação de diversas empresas associadas à Firjan no B20 Brasil, o que evidencia a disposição da federação “para contribuir no trabalho de advocacy junto aos governos, a fim de que sejam adotadas o máximo possível de iniciativas sugeridas ao G20. Trabalhamos em conjunto, em diversos grupos, com papel central da presidência da Firjan e da área internacional nesse diálogo”, disse.
 
Coordenador do GT de Comércio Exterior, Ricardo Keiper, vice-presidente  do Conselho e diretor de Supply Chain da GE Celma, explicou que o grupo pretende criar um espaço para tratar das estratégias operacionais que afetam a rotina das empresas. “Os modais compõem nossa primeira pauta. Já estamos nos organizando em torno do modal aéreo, pensando também no portuário e rodoviário, que são essenciais para a competitividade das indústrias fluminenses”, disse.