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Empreendedores apostam em movimento maker para produzir soluções criativas

Laboratório Aberto do SENAI permite que as indústrias fluminenses testem suas ideias e criem soluções

Laboratório Aberto do SENAI permite que as indústrias fluminenses testem suas ideias e criem soluçõesFoto: Fabiano Veneza

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Publicado em 22/11/2017 15:15  -  Atualizado em  22/11/2017 17:53

A fábrica do futuro será cada vez mais um ambiente híbrido, no qual a automação divide espaço com o fazer artesanal. Essa é a base do movimento maker, considerado uma nova revolução industrial. O conceito, baseado no “faça você mesmo”, parte da proposta de que qualquer pessoa pode criar, produzir, vender e distribuir produtos. Para a indústria, o movimento tem a função de facilitar o desenvolvimento de protótipos, que podem, posteriormente, ser produzidos em larga escala.

Henrique Drumond, sócio-fundador da Insolar, é um dos empreendedores que já trabalha nesse novo paradigma. Ele criou, com apoio do Laboratório Aberto do SENAI, o Ombrelone Solar, que a partir das células fotovoltaicas instala- das na sua cobertura gera energia limpa para carregar smartphones e tablets. De acordo com Drumond, a possibilidade de usar equipamentos como máquinas 3D e de usinagem viabilizou a incorporação da tecnologia fotovoltaica em um produto já existente  no mercado,  o ombrelone.

“A prototipagem é uma etapa muito importante, porque evita investimentos altos com maquinário antes de o produto estar testado e aperfeiçoado pelo mercado. Com espaços como o oferecido pelo SENAI, podemos fazer testes e, a partir do momento em que se chega à versão final, levar para a indústria visando o ganho de escala”, avalia o empresário.

Segundo Drumond, a cocriação é outro aspecto positivo do maker, que se tornará um fator de competitividade para indústrias de todos os portes: “Todos podem adotar soluções que já estão no mercado. A ressalva é que, quando for necessária reprodução em escala, é preciso migrar para um processo industrializado. Nesse sentido, a união dessas duas pontas é o que faz a diferença”.

LABORATÓRIO ABERTO

O SENAI possibilita às indústrias fluminenses se inserirem na cultura maker por meio do Laboratório Aberto. No espaço estão disponíveis tecnologias que permitem que as empresas testem ideias e desenvolvam soluções a partir da troca de experiências entre profissionais multidisciplinares.

“Esse movimento não trabalha com grande escala, por ser fincado no conceito do ‘faça você mesmo’. Isso gera um ganho para a indústria porque, a partir do momento em que se faz um protótipo, se reduz a possibilidade de erro.

Quando ele chegar à produção em massa, já estará modelado da forma correta”, explica Gabriela Ichimura, especialista de Inovação do Sistema FIRJAN. O Laboratório Aberto fica no Instituto SENAI de Tecnologia (IST) Automação e Simulação. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail laboratorioaberto@firjan.com.br.

* Matéria publicada originalmente na revista do Sistema FIRJAN, Carta da Indústria, edição 756.

 
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