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Em Tóquio, Wise Group discute relações econômicas e oportunidades de negócios entre Brasil e Japão

O presidente da Firjan e chairman do lado brasileiro do Wise, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira e o chairman do lado japonês, Masami Iijima, na XII reunião do Wise Group, Tóquio.

O presidente da Firjan e chairman do lado brasileiro do Wise, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira e o chairman do lado japonês, Masami Iijima, na XII reunião do Wise Group, Tóquio.Foto: Divulgação | Firjan

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Publicado em 10/04/2024 09:50  -  Atualizado em  10/04/2024 18:03

Foi realizada nesta quarta-feira (10) a XII reunião do Wise Group, o grupo de notáveis para uma parceria econômica estratégica entre o Brasil e o Japão. O encontro aconteceu em Tóquio e teve a presença dos membros dos lados brasileiro e japonês, além do embaixador Octávio Côrtes e do diretor-geral adjunto do Departamento de Assuntos Econômicos para América Latina e Caribe, Yoshiyuki Yamada, do Ministério de Negócios Estrangeiros do Japão.

"Conseguimos o fim da exigência de visto de negócios e turismo para entrada nos dois países, uma demanda pertinente para incentivar a circulação de visitantes e a promoção de projetos bilaterais".
Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan e chairman do lado brasileiro do Wise Group

O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, chairman do lado brasileiro do Wise, lembrou do encontro realizado no ano passado, nesta mesma data, no Rio de Janeiro, e destacou a importância do grupo, bem como das demandas recentemente atendidas. 

“Conseguimos o fim da exigência de visto de negócios e turismo para entrada nos dois países, uma demanda pertinente para incentivar a circulação de visitantes e a promoção de projetos bilaterais”, disse ele, lembrando também que, após solicitação do Wise, o governo japonês destinou, neste ano, investimentos ao Fundo da Amazônia, que tem o objetivo de reduzir as emissões provenientes de desmatamento e a degradação florestal.

Quatro temas principais foram discutidos durante o evento: cooperação para descarbonização, segurança econômica, oportunidades a serem criadas pela digitalização e Inteligência Artificial e temas prioritários de 2024.

O chairman do lado japonês, Masami Iijima, conselheiro da Mitsui, afirmou que o Japão vai dar prioridade ao Brasil para que ambos países possam trabalhar ainda mais juntos. Ele destacou a necessidade de aceleração no desenvolvimento conjunto entre empresas japonesas e brasileiras em projetos relacionados especialmente a biocombustíveis, biogás e combustível de aviação sustentável (SAF).

No âmbito da segurança econômica, falou-se em projetos de cooperação para qualificação profissional e incentivo de investimentos japoneses em complexos industriais brasileiros para produção com baixa pegada de carbono. Já sobre a Inteligência Artificial, os debates abordaram o uso da IA na indústria e os desafios para a adequação das legislações dos países quanto às novas tecnologias.

Por fim, a última discussão tratou do acordo entre o Japão e o Mercosul. Os membros de ambos países se colocaram favoráveis e destacaram os benefícios que um possível pacto comercial pode gerar para os blocos envolvidos.
“A conclusão do EPA (Economic Partnership Agreement) não só promoverá o comércio e o investimento entre o Japão e a região do Mercosul, mas também conduzirá a intercâmbios culturais e de pessoal e ao crescimento econômico de ambos os lados, contribuindo para a construção de uma economia internacional livre e justa”, destacou o grupo em seu relatório final.

O documento, com as pautas, pleitos e definições do Wise, será entregue pelos membros nesta quinta-feira (11) a um representante do primeiro-ministro japonês Fumio Kishida e depois encaminhado ao governo brasileiro. 

O Wise Group

Criado em 2006, o Wise reúne empresas e instituições brasileiras e japonesas como o objetivo comum de ampliar a colaboração bilateral e as parcerias econômicas. No Brasil, além da Firjan, representada pelo presidente Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, chairman do lado brasileiro, compõem o grupo a Vale, representada pelo seu presidente, Eduardo Bartolomeo; Cosan, com o diretor-presidente Luís Henrique Guimarães; o BNDES, com o presidente Aloisio Mercadante; o grupo Ultra, com o acionista Pedro Wongtschowski e o ex-ministro da Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan. Do lado japonês, as empresas presentes são a Mistui, Toyota, Japan Bank for International Cooperation – JBIC, Nippon Steel, NEC Corporation e o Keidanren.

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