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Casa Firjan debate como o storytelling pode criar valor para as marcas

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Publicado em 19/02/2020 18:19  -  Atualizado em  19/02/2020 18:24

Contar histórias é uma atividade antiga da humanidade. Nós sonhamos e pensamos em formato de histórias. Utilizar narrativas, ou o storytelling, para vender algo também não chega a ser uma novidade para as marcas. No entanto, o modo como essas histórias estão sendo contadas mudou. O foco não está mais no nome do produto e sim nas pessoas. A afirmação é de Patrícia Weiss, chairwoman da Branded Content Marketing Association. Patrícia participou da palestra “O poder das narrativas: Como gerar valor para a sua marca através do storytelling”, realizada em 19/02, dentro da programação do Aquário, da Casa Firjan

Segundo ela, boas histórias são compartilhadas porque despertam interesse genuíno e não porque pertencem a uma determinado objeto. “A grande revolução do marketing acontece quando a marca se coloca de verdade no lugar das pessoas. Para capturar a atenção, nesse mundo hiperconectado, as marcas precisam carregar suas mensagens de significado e relevância. As histórias causam impacto porque são humanas. É assim que se engaja o público”, destacou.

Para envolver essa audiência cada vez mais dispersa, acrescentou Patrícia, as empresas precisam compreender o que é importante para as pessoas. Nesse processo, outros parceiros, fiéis a formas mais tradicionais de publicidade, podem representar obstáculos. “É preciso coragem de ousar e de não falar de si mesmo, transferindo esse protagonismo para as pessoas. Boas histórias são mais do que produtos”, disse. 

No entanto, isso não significa que as marcas devam abrir mão de suas tradicionais ferramentas de venda. “É mais uma questão de entender que o storytelling, especificamente, não é venda. Ele não interrompe, não é intrusivo e não é um momento dedicado à comercialização, embora possa alavancar venda. É uma narrativa que tem um propósito”, diferenciou. 

Thiago Cesar Silva, executivo de Marketing e Comunicação do Carrefour, contou um pouco sobre sua trajetória, com passagem pelo Banco Itaú, onde trabalhou na produção do curta-metragem “Pai – de Guga Kuerten”. “Para se contar uma boa história também é preciso se cercar de pessoas que sabem fazê-lo. Isso pode envolver jornalistas, cineastas e profissionais de outras áreas”.

Silva também falou sobre como as redes sociais permitiram o desenvolvimento de relações mais pessoais entre as marcas e o público. “Antes havia uma barreira. Hoje, saber o que consumidor pensa é fundamental: a marca saiu do seu pedestal para escutá-lo com atenção. E as empresas também passaram a ser mais cobradas a respeito de seus posicionamentos”, sublinhou.

Já Rachel Muller, diretora executiva de Negócios da Nestlé, frisou a importância de trabalhar com a verdade. “Temos a responsabilidade de contar histórias que passem verdade para o público. Não se pode falar ou fazer algo em que não se acredita. Pra mim, essa é a única coisa que devemos evitar no storytelling”.

 
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