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Rio Exporta mostra superávit no 1º bimestre, aumento de exportações de automóveis e diversificação de parceiros

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Publicado em 30/04/2025 18:10  -  Atualizado em  30/04/2025 18:21

Os saldos das balanças comerciais brasileira e fluminense ficaram positivos no acumulado do primeiro bimestre de 2025. A balança brasileira teve superávit de US$ 1,9 bilhão e a do estado do Rio, de US$ 1 bilhão, sendo US$ 5,6 bilhões em exportações e US$ 4,6 bilhões em importações no período. Os dados constam do Boletim Rio Exporta, produzido pela Firjan.
 
As exportações fluminenses tiveram retração de 28% no 1º bimestre em comparação ao mesmo período de 2024, devido, principalmente, à queda de 37% no valor das vendas externas da indústria de petróleo e gás natural, que corresponderam a 72% da pauta exportadora fluminense.
 
Apesar deste cenário, as exportações da indústria de metalurgia apresentaram crescimento de 61%, impulsionadas pelo aumento de 34% nas exportações de produtos semimanufaturados de ferro ou aço. Também se destaca a alta de 247% nos embarques de automóveis de passageiros (US$ 99,9 milhões), principalmente, para Argentina. Assim, as vendas externas da indústria de veículos automotores cresceram 91%, incluindo também reboques e carrocerias, e totalizando US$ 149 milhões.

Acesse o Boletim Rio Exporta

A Nissan, uma das montadoras do Cluster Automotivo do Sul Fluminense, informou que atua para que sua operação no estado do Rio seja uma referência como base de produção para o Brasil e também para outros países.
 
“É um planejamento de médio prazo da Nissan para o estado do Rio e o Brasil e que tem como objetivo principal preparar o nosso Complexo Industrial em Resende para, nos próximos anos, ser um hub relevante de exportação atendendo mais de 20 países, além do mercado brasileiro”, destaca Fernando Flórido, diretor de Assuntos Externos e Governamentais da Nissan do Brasil.
 
O executivo da Nissan explicou ainda que a montadora está preparando novos produtos para atender a esse objetivo de aumento de exportações, o que faz as vendas para o exterior da Nissan estarem estáveis, com projeção de crescimento relevante a partir do segundo semestre.

“Ainda que estejamos observando instabilidades no contexto internacional em 2025, podemos constatar a resiliência da indústria fluminense buscando diversificar seus parceiros e aumentar sua atuação no mercado internacional”, avaliou Giorgio Rossi, gerente da Firjan Internacional.
  
Por sua vez, as importações fluminenses tiveram alta de 13% no 1º bimestre ante o mesmo intervalo de 2024, com destaque para a indústria de outros equipamentos de transporte (US$ 1,4 bilhão), principalmente, partes de motores e turbinas para aviação. A diversificação da pauta fluminense é demonstrada pelo aumento de 10% nas importações dos “demais produtos” (US$ 1,7 bilhão), composto pelos itens fora dos 15 principais do ranking.
 
No comércio de petróleo, as exportações de óleos brutos no estado totalizaram US$ 4,1 bilhões no bimestre, com retração de 62% nas vendas para a China, principal parceiro comercial. Mas houve alta de 79% nos embarques para os Países Baixos. Da mesma forma, as importações de petróleo tiveram queda (-25%); e a Arábia Saudita se manteve como principal fornecedora.
 
Por outro lado, as exportações exclusive petróleo, cresceram 18% no período, para US$ 1,6 bilhão. Os destaques foram os produtos laminados planos de ferro ou aço para os EUA, alta de 516%; e o aumento de 69% de vendas para o Mercosul. Os EUA se mantiveram como principal destino das exportações fluminenses sem petróleo, no 1º bimestre, com participação de 50% (US$ 795 milhões).
 
As importações fluminenses excluindo petróleo, apresentaram aumento de 18% no período e somaram US$ 4,2 bilhões. Energia elétrica (do Paraguai), cobre (do Chile) e veículos de carga (da Argentina) foram os destaques. Houve também expansão das importações vindas dos dez principais parceiros comerciais dessa categoria, como Reino Unido.

 
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