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Aquário Casa Firjan: o que esperar do blockchain em 2022

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Publicado em 29/10/2021 10:08  -  Atualizado em  03/11/2022 18:12

Embora ainda não seja uma realidade próxima das empresas e da população em geral, o uso de criptomoedas avança no Brasil. Levantamento recente do Banco Central revela que as operações com dinheiro digital já impactam as estatísticas de importação no país. Até agosto deste ano esse tipo de transações somou US$ 4 bilhões. E a movimentação do BC para regulamentar essa nova modalidade de investimento e meio de pagamentos movimenta o mercado. Em 26/10, o Aquário Casa Firjan reuniu em formato remoto especialistas no tema para debater, de forma prática, suas principais utilizações nos negócios e algumas perspectivas para o próximo ano.

As criptomoedas estão inseridas no contexto dos blockchains, que podem ser definidos como protocolos de registros que armazenam alguns tipos de informação, como uma transação financeira por exemplo. Uma das vantagens dessa tecnologia é que duas partes podem fazer negócio sem a necessidade de intermediários, garantindo agilidade e redução de custos.

Com mediação de Iuri Campos, líder do Aquário Casa Firjan, o evento teve a participação de Christian Aranha, autor do livro "Bitcoin, Blockchain e Muito Dinheiro”; e Maurício Magaldi, apresentador do podcast BlockDrops, o primeiro em português sobre blockchain para negócios.

De acordo com Magaldi, os ativos em blockchain ainda são vistos como algo exótico e só deixarão de ser quando estiverem mais próximos da realidade das pessoas. “Mas já temos casos tradicionais na indústria, como a rastreabilidade de produtos, tanto na parte logística (supply chain) como na relação de transparência com o cliente. Os tokens gerados trazem informações sobre o deslocamento de uma mercadoria e, no caso de alimentos, até dados sobre temperatura de armazenamento”, destaca.

Na linha de frente de um projeto para desenvolver um sistema de blockchain 100% nacional, Aranha destaca que nem só as grandes empresas podem fazer uso da tecnologia. “Fomos procurados por um barbeiro de Aracaju, que decidiu dar o troco a seus clientes em criptomoedas. É um case que nos dá orgulho, pois mostra que podemos avançar muito se as pessoas estudarem sobre o tema. E essa é uma questão estratégica. O mundo inteiro está estudando formas de entrar nesse mercado, e o Brasil não pode perder tempo”, adverte.

Atribuída ao japonês Satoshi Nakamoto, a primeira criptomoeda foi criada em 2008, a bitcoin. Ela nasceu como uma resposta às incertezas no mercado global durante a crise imobiliária de 2008, nos Estados Unidos. “Por ser um sistema colaborativo e descentralizado, o blockchain nunca sofreu qualquer pane geral ou ataque de hackers”, informa Aranha.

Clique aqui para assistir ao debate na íntegra.

 
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