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Aquário Casa Firjan evidencia amadurecimento do creator economy

Foto: Vinícius Magalhães

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Publicado em 02/05/2024 16:28  -  Atualizado em  06/05/2024 12:31

Na edição número 200 do Aquário Casa Firjan, após quatro anos de criação, especialistas apontaram tendências do creator economy (economia do criador ou do influenciador) e de como dar um match perfeito entre marcas e influenciadores. Amadurecimento, profissionalismo, responsabilidade, desapego, vigilância e aprimoramento foram algumas das questões abordadas no evento, em 30/4, na Casa Firjan.

Iuri Campos, especialista de Inovação da Casa Firjan e criador da série de palestras, mediou o debate que envolveu duas marcas de diferentes segmentos e tamanhos, um creator e uma empresa protagonista na expansão de audiência de marcas. Ao destacar a importância do tema, lembrou que, dos 150 milhões que consomem redes sociais no Brasil, 43% já compraram por influência de um creator, conforme pesquisa da Ipsos Consumer Tracker de 2023.

Fabão, criador de conteúdo, humorista e podcaster, conta que começou a criar conteúdo na pandemia, por uma necessidade de se comunicar, de querer falar com as pessoas. A chave virou, como disse, quando entendeu como o influenciador fomenta uma discussão, traz uma marca para a roda ou lança holofote nela, da forma mais natural e orgânica possível. “Entendi que o meu papel ia além de criar humor e falar coisas engraçadas”, destacou. Para Fabão, “quando uma marca escolhe um influenciador, ela está pegando o megafone daquela fatia que quer encontrar”.

Há seis anos, Julio Emílio criou, de forma despretensiosa, uma página de memes chamada Saquinho de Lixo. A iniciativa o fez mudar de carreira e o transformou em coordenador de Conteúdo e Social na Zerezes, além de ser o cofundador da página Saquinho de Lixo no Instagram. Emilio acredita que estamos em uma fase de aprimoramento desse mercado, momento em que os influenciadores e criadores de conteúdo devem encontrar refinamento nos seus trabalhos, mas também proteção, cuidado e atenção.

“Às agências cabe também olhar para isso. E para as marcas, acho que talvez seja preciso conhecer melhor o seu público, saber exatamente o que ele quer, fazer uma pesquisa mais detalhada, antes de tentar enfiar goela abaixo um conteúdo ou uma mensagem”, avaliou.

Jornalista de formação e conteudista por intuição, Gustavo Serra passou a CCO e sócio da Play9 após 10 anos na área de esporte na TV Globo. Ao falar sobre como enxerga a evolução e a profissionalização desse mercado, Serrinha, como também é conhecido, disse que separa o mercado em três eras: ebulição, massificação e amadurecimento. “Estamos em momento de uma discussão mais crítica, de uma análise, de uma depuração do momento que a gente está vivendo. Eu acho que todos os players, os stakeholders desse mercado, todo mundo, está discutindo o seu papel”.

Segundo ele, os influenciadores estão sendo mais responsáveis com o que produzem; o público cada vez mais vigilante; e as marcas cada vez mais trazendo os influenciadores para o centro do debate. As agências também estão se permitindo se desapegar, entendendo que os criadores certamente são os maiores ativos para desenvolver uma campanha, uma ação. As plataformas também estão cada vez mais se instrumentalizando.

Gabriela Hermanny, Head da ViU, área responsável pelos projetos comerciais em redes sociais e de marketing de influência da TV Globo, explicou que existe todo um ecossistema de telas e de produtos para fazer a narrativa chegar para as redes sociais, através da forte parceria com talentos e criadores de conteúdo. Ela considera que há um processo de profissionalização e de responsabilidade muito importante nesse mercado atualmente. “Tanto as marcas quanto os criadores têm uma responsabilidade muito grande, que vem tomando uma importância maior. Esse é um mercado que tem uma concorrência cada vez maior e acho que aqueles que se profissionalizarem mais e de modo mais rápido têm uma tendência natural de se destacarem”, concluiu.

 
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