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Conselho Empresarial de Responsabilidade Social debate vulnerabilidade climática social e gestão de crises

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Publicado em 15/08/2024 17:43  -  Atualizado em  15/08/2024 17:51

O Conselho Empresarial de Responsabilidade Social da Firjan se reuniu, nesta quinta-feira (15/8), para discutir a vulnerabilidade climática social e a gestão de crises, tema que vem ganhando destaque no contexto das mudanças climáticas. O encontro contou com a participação de especialistas e representantes de diversas entidades, que trouxeram à tona os desafios e as estratégias necessárias para enfrentar os efeitos adversos do clima, especialmente em um estado como o Rio de Janeiro, que já sofre com deslizamentos, inundações e ondas de calor.

"Em um cenário de mudanças climáticas, entender os planos do Estado e como trabalharemos em rede para mitigação e prevenção é pensar estrategicamente no futuro que já chegou. Além disso, vemos que a área social ocupa um papel fundamental, sendo pilar nesse contexto", pontuou Fernanda Candeias, presidente do Conselho.

Em um cenário de mudanças climáticas, entender os planos do Estado e como trabalharemos em rede para mitigação e prevenção é pensar estrategicamente no futuro que já chegou. Fernanda Candeias, presidente do Conselho Empresarial de Responsabilidade Social da Firjan.

Subsecretária de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade do Rio de Janeiro, Marie Ikemoto abordou as estratégias de adaptação e resiliência que devem ser adotadas para enfrentar as mudanças climáticas. "Quando falamos em mudanças climáticas, precisamos adotar duas abordagens: atacar a raiz do problema e trabalhar na adaptação. Isso significa promover uma transição justa e garantir justiça climática”. Ikemoto alertou sobre os desafios enfrentados pelo estado do Rio, como as frequentes ocorrências de desastres naturais, e ressaltou a necessidade urgente de medidas preventivas, uma vez que muitos municípios ainda não possuem planos adequados para redução de riscos.

“Infelizmente, nossos municípios, em geral, não estão preparados. Segundo o IBGE (2018), apenas 11,7% dos municípios brasileiros possuíam um Plano Municipal de Redução de Riscos”. A subsecretária reforçou a necessidade de iniciativas verdes e a importância de fortalecer a resiliência urbana para minimizar os impactos das mudanças climáticas. O grande desafio, segundo ela, é a transversalidade dessa agenda, que demanda o engajamento de diversos setores, incluindo governos, sociedade civil, iniciativas privadas e a indústria.

Infelizmente, nossos municípios, em geral, não estão preparados. Segundo o IBGE (2018), apenas 11,7% dos municípios brasileiros possuíam um Plano Municipal de Redução de Riscos. Marie Ikemoto, subsecretária de Mudanças do Clima e Conservação da Biodiversidade do Rio de Janeiro.

Engajamento coletivo

O encontro do Conselho da Firjan reforçou a importância de ações coordenadas e estratégicas para enfrentar as vulnerabilidades climáticas, destacando a necessidade de um engajamento coletivo e de políticas eficazes para mitigar os impactos dessas crises. A atuação da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais foi citada como exemplo de como a união entre indústrias e a sociedade pode gerar resultados concretos e positivos em momentos de crise.

Em complemento, Paulo Rene Bernhard, diretor superintendente da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais, compartilhou a experiência da instituição em responder às enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul. Ele descreveu como a fundação, em parceria com a indústria, conseguiu organizar uma operação de socorro que beneficiou mais de um milhão de pessoas nos meses seguintes à tragédia. "Nós tivemos uma resposta rápida após as enchentes no Rio Grande do Sul. Contamos com câmaras frias, colaboramos com o governo do estado e com a defesa civil do município. Em um único dia, tivemos 20 carretas com alimentos e utilizamos helicópteros para transportar as bags de suprimentos".

A fundação distribuiu milhões de quilos de alimentos, além de itens de necessidade básica como cobertores, colchões e kits de higiene, contribuindo significativamente para a recuperação das comunidades afetadas. "Nós tivemos o trabalho de organizar toda essa operação, mas agradecemos imensamente o apoio da indústria. Entregamos esperança, amenizamos o sofrimento e levamos alimentos a quem precisava. Isso é a federação dentro do ambiente social", afirmou Bernhard, destacando a atuação estratégica da fundação como gerenciadora dessas atividades.

 
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