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Gás é aposta na recuperação econômica de Macaé

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Publicado em 13/09/2019 17:25  -  Atualizado em  20/09/2019 17:11

A transformação do gás produzido na Bacia de Campos em energia promete gerar um novo ciclo de desenvolvimento para o município de Macaé, no Norte Fluminense. As perspectivas futuras para a indústria offshore foi o tema do evento “Macaé Energia”, promovido pela Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM) em parceria com a Firjan e demais instituições. Reunindo empresários e técnicos do setor, o fórum lotou o Teatro Firjan Sesi, no último dia 11/09. 

O presidente da Comissão Municipal da Firjan em Macaé, Evandro Capistrano Cunha, ressalta que há vários projetos que têm grande potencial para gerar empregos, renda e melhorar os serviços oferecidos à população e ao setor produtivo, com benefícios a toda a sociedade. “Muito em breve Macaé será reconhecida internacionalmente como a Capital Brasileira do Gás e da Energia. Será mais um avanço histórico na economia do município, que certamente também irá impactar positivamente nos outros setores locais”, analisou.

No painel de apresentação da UTE Nossa Senhora de Fátima, o diretor comercial da Natural Energia, Luisangelo Costa, destacou as realizações da empresa no desenvolvimento de projetos eólicos e de termoelétricas a gás natural no Brasil e no exterior. Localizado no principal polo de gás natural do Brasil, o novo empreendimento terá capacidade de produção de 1.750MW e representa um reforço energético para o desenvolvimento industrial de Macaé, inclusive para o processamento do gás natural do pré-sal. As obras de implantação ocorrerão ao longo de três anos e meio, com prazo inicial de funcionamento de 25 anos. “Vamos criar mais de 2 mil empregos na cidade, com possibilidade de começar a gerar energia ainda em 2023. Macaé, sem dúvida, é o grande pólo para projetos termoelétricos e terá um futuro longo e brilhante nessa área”, explicou o executivo.

Já o diretor-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo (ABESPetro), Claudio Makarovsky, também está otimista com o futuro do mercado de óleo e gás brasileiro. Ele destaca que a matriz energética do Brasil é muito diferente da mundial. “Apesar do consumo de energia de fontes não renováveis serem maior do que os de renováveis, usamos mais fontes renováveis que no resto do mundo. Somos 42% de energia verde. E o gás natural tem sido apontado como a ponte entre a energia de alto carbono e os de fonte renováveis. No Brasil, a indústria de óleo e gás representa 13% do PIB e no Estado do Rio chega a 30%”, disse.

Para o presidente da ACIM, Francisco Navega, a aliança das instituições empresariais locais buscar antecipar transformações necessárias para que a cidade volte a crescer. “Estamos unidos no propósito de conhecer e oferecer o suporte necessário para que grandes projetos sejam instalados em Macaé, atraindo investimentos e oferecendo a chance da cidade recuperar o caminho do desenvolvimento”, afirmou.

 

 
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