O vencimento das concessões das empresas de distribuição de energia Enel e Light no estado do Rio de janeiro e a possibilidade de renovação dessas concessões, com base em indicadores de sustentabilidade, são oportunidades que podem trazer benefícios e redução de custos para todo os consumidores fluminenses. Para debater os parâmetros para que essa oportunidade seja bem aproveitada, foi promovida uma reunião com a participação do secretário de estado de Energia e Economia do Mar, Hugo Leal, e representantes da Firjan, do Sindistal e Sinergia, PSR Consultoria e associações do setor de energia.
No encontro realizado no Palácio Guanabara, em 10/7, o secretário frisou a importância de a renovação das concessões ocorrer com base na melhoria dos serviços de qualidade, eficiência e modicidade tarifária. As concessões das empresas Enel e Light no estado do Rio terminam em 2026.
Presidente do Conselho Empresarial de Energia Elétrica da Firjan, Antonio Carlos Vilela destacou que a redução do custo da energia e o aperfeiçoamento dos indicadores de qualidade são essenciais para que ocorra a reindustrialização do estado. “É de suma importância que indústria tenha acesso a uma energia competitiva e que os indicadores de qualidade reflitam a realidade do dia a dia das indústrias, onde paradas de segundos podem resultar em prejuízos de milhares de reais”, afirmou.
As sugestões de melhorias debatidas na reunião serão agregadas pelo governo do estado e encaminhadas à Consulta Pública aberta pelo Ministério de Minas e Energia, para colher subsídios para análise das diretrizes da renovação das concessões. A Firjan também enviará suas contribuições reforçando a importância da modernização dos indicadores de qualidade da energia, do combate às perdas e ao furto da eletricidade, e dos investimentos na digitalização da rede.
“Esses pontos são fundamentais para que a distribuição de energia no Rio de Janeiro se torne um serviço eficiente contribuindo com a transformação do setor elétrico em um setor ágil, moderno e digitalizado que contribui fortemente para a geração de empregos, renda e a competitividade industrial”, reforçou Vilela.