
Luiz Césio Caetano, deputado Pedro Paulo e Julio TalonFoto: Paula Johas | Firjan
O Conselho Empresarial de Economia da Firjan recebeu nesta sexta-feira (30/5) o deputado federal Pedro Paulo, que apresentou a empresários sua percepção sobre os cenários político e econômico no Brasil e no estado do Rio de Janeiro. Conduziram o encontro o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, e o presidente do Conselho da federação, Júlio Talon.
“Só tenho a agradecê-lo por estar aqui conosco e por compartilhar a sua visão. E dizer o quanto isso é importante para a Firjan. Queremos fazer um trabalho de apoio à atividade legislativa do deputado para que o Rio de Janeiro possa tirar o melhor proveito daquilo que a Firjan tem a oferecer”, disse Caetano ao deputado.
Com relação ao país, Pedro Paulo destacou que seu olhar em relação à economia é muito crítico e de profunda preocupação, ressaltando a questão da falta de equilíbrio orçamentário. “Temos uma crise contratada, o que a gente não sabe é se ela vai ser em 2027 ou se vai se antecipar para 2026”, sinalizou o deputado.
Ele também tratou da reforma administrativa, confirmando que em 12 de julho entregará proposta ao Congresso Nacional. O presidente do Conselho da Firjan, Júlio Talon, ressaltou as possibilidades de contribuição da Firjan, incluindo a colaboração para a reforma.
Pedro Paulo também abordou a segurança pública, enfatizando que está estudando mais de 3.500 iniciativas existentes na Câmara dos Deputados para contribuir com essa área.
No Rio de Janeiro, o deputado pontuou que uma das maiores preocupações é a situação fiscal e ressaltou que o assunto precisa ser tratado em âmbito nacional. Entre os pontos de atenção, colocou, ainda, os problemas relacionados à segurança pública no estado.
Também no encontro, o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart, apresentou o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), lançado neste mês de maio, trazendo panorama do nível de desenvolvimento socioeconômico de 5.550 cidades brasileiras. “Mais de 50 milhões de brasileiros ainda vivem em cidades com nível de desenvolvimento crítico ou baixo”, ressaltou Goulart.