A importância do comércio exterior no cenário pós-Covid-19 e o peso da agenda da indústria no processo de retomada do crescimento da economia brasileira estão entre os assuntos abordados no workshop virtual “Estratégia de inserção do Brasil no novo contexto mundial”, realizado nesta quinta-feira, 22/10.

Promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) em parceria com a Firjan e Confederação Nacional da Indústria (CNI), o encontro apresentou o funcionamento dos principais mecanismos internacionais de defesa comercial, sugestões para a melhoria do arcabouço normativo brasileiro e tratou das práticas desleais que estão em desacordo com as regras internacionais de comércio, prejudicando a produção nacional.

“Não podemos deixar que práticas internacionais desleais venham prejudicar a indústria brasileira. Juntos temos que estabelecer o diálogo para a política posta em prática, com o objetivo de aumentar a nossa produtividade”, acrescenta Roberto Fendt Junior, secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia.

Para Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Economia da Firjan e do Sindborj (Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do Estado do Rio de Janeiro), os acordos comerciais com a União Europeia, os Estados Unidos e o Mercosul, especialmente com a Argentina, cuja relação bilateral deve ser preservada para que seja proveitosa para os dois países.

“É preciso estar atento à política internacional e defender a nossa indústria, essencial na retomada do crescimento da economia. Isso se faz melhorando o ambiente de negócios, inserindo a economia nas cadeias globais de valor e acelerando acordos comerciais com países importantes”, enfatiza Santiago.

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