
Pavilhão Brasil na OTC 2018 recebeu dezenas de empresários internacionaisFoto: Divulgação
Durante a abertura do Pavilhão Brasil na OTC 2018, o presidente do Sistema FIRJAN e presidente do Conselho deliberativo da ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, destacou para empresários brasileiros e internacionais do mercado de petróleo a nova forma de atuação da ONIP. De acordo com Gouvêa Vieira, a partir de agora a Organização atuará com comitês integradores para tratar dos temas de competitividade e produtividade, ambiente regulatório e acesso a mercado das empresas.
Segundo ele, o compromisso da entidade é o de promover a interação entre instituições e governos, de forma a garantir efetividade na implementação de uma política industrial voltada ao desenvolvimento do mercado de petróleo. Principal feira de tecnologia offshore, a OTC 2018 iniciou hoje e prossegue até 3 de maio em Houston, Texas, Estados Unidos. Em apoio à APEX-Brasil, o Sistema FIRJAN é o curador oficial do Pavilhão Brasil, onde ocorre uma série de palestras com a participação de operadoras e entidades que atuam no país sobre as oportunidades de negócios no mercado de petróleo e gás no Brasil.
Gouvêa Vieira falou ao lado do presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, José Firmo, que comentou sobre “O mercado de petróleo e gás no Brasil”, e de Veronica Rezende coelho, vice-presidente da Statoil, que apresentou “A visão de uma empresa estrangeira sobre o Brasil”.
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Presidente da Firjan e do Conselho Deliberativo da ONIP, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira destacou o papel da Organização na abertura do pavilhão Brasil na OTC 2018 |
O presidente do Conselho deliberativo da ONIP ressaltou que a Organização foi recentemente remodelada para atuar como uma câmara de consenso com propostas em prol da competividade global do Brasil. Gouvêa Vieira citou o apetite das empresas nas últimas rodadas de licitação de petróleo no país, confirmando a posição de destaque do Brasil no mercado global. Conforme o presidente, é importante haver empenho nas ações “no sentido de deixar as regras mais claras no ambiente de negócios”.
“Dadas as dimensões do Brasil, ainda existem muitas outras oportunidades de investimento. Temos não só o pré-sal na costa do estado do Rio de Janeiro, mas também oportunidades de revitalizar o pós-sal e desenvolver parcerias para aumentar nossa capacidade de produção terrestres nas regiões Norte e Nordeste do Brasil”, destacou Gouvêa Vieira.
Segundo ele, o compromisso da ONIP é promover a interação entre instituições e governos, de forma a garantir efetividade na implementação de uma política industrial voltada ao desenvolvimento do mercado de petróleo. Gouvêa Vieira lembrou ainda que é necessário, cada vez mais, discutir qual significado se quer dar para estas riquezas na sociedade brasileira e em que posição se quer ver o país na economia global daqui a 30 anos.
Programação do Pavilhão Brasil
1º de maio, terça-feira
11h – “Tecnologia na indústria de petróleo e gás”, com Filipe Lopes (SOTREQ) sobre a Conectividade na indústria; e Claudio Makarovsky (SIEMENS) falando sobre a Indústria 4.0 no petróleo e gás
15h – “Pré-Sal: Desafios além de Mero” (a confirmar), com Solange Guedes (Petrobras); e “Os caminhos e oportunidades para a transformação da Bacia de Campos”, com Daniel Pereira e Diogo Parente (Reed Alcantara Machado)
2 de maio, quarta-feira
15h – “A visão de uma empresa estrangeira sobre o Brasil”, com Adriano Bastos (BP Energy)
16h – “Próximas rodadas de licitação de blocos exploratórios no Brasil”, com Décio Oddone (ANP)