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Aquário Casa Firjan debate o impacto do racismo no consumo da população afro-brasileira

Foto: Paula Johas

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Publicado em 01/12/2023 17:41  -  Atualizado em  04/12/2023 14:17

Evitar constrangimentos por discriminação racial leva muitas pessoas negras brasileiras a desistirem de adquirir produtos ou entrarem em estabelecimentos comerciais. O poder de compra de 120 milhões de brasileiros - 55,9% de nossa população - vem sendo desprezado pelo racismo inerente ao mercado, incluindo o publicitário e indústrias do país. Essa é uma das conclusões do estudo sobre consumidores negros feito pela área de Pesquisa & Conhecimento da Rede Globo, que foi tema do Aquário Casa Firjan desta quinta-feira, 30/11. 

“Para os mais céticos e menos sensíveis, estamos falando é de economia, estamos falando de bolso! Ao não olhar para essas pessoas, está se deixando fora de seu negócio uma parcela muito representativa da população brasileira”, comentou Antônio Jorge Pinheiro, presidente do Grupo de Mídia do Rio de Janeiro, que mediou o debate.

O estudo traçou as dimensões histórica, econômica, política, simbólica, humana e o poder de integração do consumo negro no Brasil, onde o racismo permanece como maior entrave para a equidade racial e social. Apesar do aumento de produtos direcionados para negros, o estudo aponta “um esforço do mercado brasileiro em ignorar essa população”, diz Nalui Marhim, analista de Pesquisa de Mercado na Globo, que participou do debate ao lado de Márcia Silveira, head de Diversidade, Equidade e Inclusão na L’Oréal Brasil; Roberta Bichara, publicitária da da W/McCann; e Anna Cristina Almeida, gerente de Marca na Globo, que salientou a mudança gradual na visão do espectador no Brasil.

“Tivemos três novelas seguidas, uma delas no ar, com protagonistas negras, além de novas produções que trazem personagens negros em destaque nas tramas”, pontuou Anna Cristina.

Classificações de produtos por tipo de tonalidade de pele foram eliminadas na L’Oreal depois de uma pesquisa que mostrou o incômodo de pessoas negras ao não se verem representadas no momento de escolher um protetor solar. “A companhia decidiu usar apenas a numeração, sem indicar que aquele produto era para uma pele mais ou menos morena”, lembrou Márcia.

 
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