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Seminário Internacional de Patentes aponta o RJ como polo emergente de inovação e tecnologia farmacêutica

Carlos Fernando Gross, vice-presidente da Firjan (ao microfone), durante painel de debates

Carlos Fernando Gross, vice-presidente da Firjan (ao microfone), durante painel de debatesFoto: Vinícius Magalhães

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Publicado em 17/09/2025 09:40  -  Atualizado em  17/09/2025 10:01

O XVI Seminário Internacional Patentes, Inovação e Desenvolvimento (SIPID), nesta terça-feira (16/9), no Porto Maravilha, abordou o tema "Rio de Janeiro: Polo Emergente de Inovação e Tecnologia", destacando a importância do estado como capital das Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDPs). O evento promovido pela Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina), com apoio da Firjan, contou com a presença de representantes de diversos laboratórios públicos e privados.

Carlos Fernando Gross, vice-presidente da Firjan, que representou o presidente da Luiz Césio Caetano, falou da importância da inovação no setor farmacêutico brasileiro e lamentou o fechamento de grandes indústrias e laboratórios ao longo dos anos. "Fico perplexo quando percebo que empresas poderosas abandonam seu legado. A qualidade e a inovação devem ser prioridades. Estamos buscando recursos para inovar e nos mantermos competitivos. É fundamental encontrar caminhos para o desenvolvimento dentro do setor", destacou.

Gross fez uma crítica à excessiva regulamentação da Anvisa, que têm dificultado a sobrevivência das farmacêuticas no estado e também ressaltou a importância da colaboração entre as empresas do setor, mencionando o crescimento de concorrentes em São Paulo e a necessidade de internacionalização do trabalho local.

"Sou farmacêutico por tradição familiar. Acredito que, mesmo em um momento de desafios, a coragem de perseguir um objetivo comum e o investimento em tecnologia podem levar nossas empresas a um futuro promissor", concluiu o vice-presidente da Firjan, enfatizando a relevância de uma visão empresarial sustentável e a necessidade de colaboração entre os profissionais do setor.

Complementando Gross, Odilon Costa, presidente do Conselho Administrativo da Abifina, mencionou a importância do estado como capital das PDPs e destacou a presença de diversos laboratórios públicos, como o Farmanguinhos e o Laboratório Farmacêutico do Exército, que reforçam a infraestrutura de inovação e desenvolvimento no Rio de Janeiro.

Gabriel Medina de Toledo, subsecretário municipal de Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, destacou o papel fundamental da prefeitura como articuladora no desenvolvimento econômico e científico da cidade.

“Temos um potencial enorme, com uma produção científica significativa, e isso deve ser aproveitado", afirmou Medina, ressaltando a presença de instituições como a UFRJ e a UFF na promoção da ciência e da tecnologia. Ele citou iniciativas recentes, como o Hub de Saúde da Firjan SESI, que busca conectar demandas do setor industrial às soluções inovadoras de startups.

Participaram também do painel, Juliana Megid, diretora de Relações Institucionais da EMS; Jorge Mendonça, assessor de Relações Institucionais de Farmanguinhos/Fiocruz; e Ana Claudia Oliveira, especialista em Propriedade Intelectual, Inovação e Biodiversidade da Abifina.

 
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