
Equipes de várias regiões se classificaram para a etapa nacional do torneioFoto: Vinícius Magalhães/Firjan
Com a presença de cerca de 1 mil pessoas, oito equipes – seis na FLLC e duas na FTC – venceram a temporada 2024/2025 do “Torneio SESI de Robótica - Regional Rio de Janeiro Powered by Equinor”, que aconteceu nesta quarta e quinta-feira (4 e 5) no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. As crianças e jovens, oriundos das cidades de São Gonçalo, Volta Redonda, Barra Mansa, Barra do Piraí, Rio de Janeiro e até de Cuiabá, no Mato Grosso, se classificaram para a etapa nacional que acontece em março de 2025, em Brasília, onde disputam uma vaga no mundial em Houston, EUA.
Ao todo, competiram 48 equipes, num total de 390 estudantes de 9 a 15 anos de escolas públicas, privadas, ONGs e equipes de garagem (formada por grupo de amigos sem vínculo escolar) de todo o estado do Rio. Com missões que simulavam missões no fundo do mar, as crianças e jovens criaram desde robôs de pequeno porte com peças de Lego até máquinas semi-industriais.
“Esta edição confirmou o sucesso do torneio diante de um grande aumento no número de competidores e de público. Mas o maior ganho é no estímulo ao desenvolvimento de habilidades técnicas e emocionais envolvendo soluções para problemas que fazem parte do cotidiano dos alunos e da sociedade. Além, claro, dos conhecimentos adquiridos em disciplinas associadas à tecnologia e à robótica, estimulando os jovens a seguirem carreiras de alta empregabilidade”, ressalta o gerente de Educação Básica da Firjan SESI, Vinicius Mano.
Esta edição também conta, pela primeira vez, com o patrocínio de uma empresa: a Equinor, multinacional de energia norueguesa que atua em 36 países. “Nós costumamos dizer na Equinor que nosso maior recurso natural são as pessoas. A transição energética e o futuro da energia só serão possíveis por meio da inovação. Incentivar esses conceitos com estudantes brasileiros nos enche de orgulho. Dessa forma, podemos compartilhar valor com a sociedade promovendo a disseminação da inovação e estimulando uma orientação inspiradora para as próximas gerações”, declara Veronica Coelho, presidente da Equinor no Brasil.
A Firjan SESI organiza e participa das competições com o objetivo de estimular a criatividade e o pensamento científico, desenvolver habilidades de trabalho em equipe e resolução de problemas e despertar o entusiasmo nessas áreas. “O Torneio é um programa internacional de exploração científica, projetado para fazer com que crianças e jovens se entusiasmem pela ciência e tecnologia e adquiram habilidades valiosas de trabalho e de vida”, explica Thiago Camara, analista de Educação Básica da Firjan SESI.
Conheça os vencedores
Na categoria “FIRST LEGO League Challenge (FLLC)”, sob o tema “Submerged”, estudantes de 9 a 15 anos foram desafiados a projetar e construir robôs de pequeno porte usando tecnologias Lego. Devido à quantidade de participantes na edição deste ano, o Departamento Nacional do SESI abriu mais vagas para classificados, num total de seis equipes:
- Medal Hunters Kids, da Firjan SESI Barra Mansa (1º)
- Young Creators, da Escola SESI Várzea Grande, em Cuiabá, Mato Grosso (2º)
- Brotherhood, da Escola SESI Cuiabá, em Cuiabá, Mato Grosso (3º)
- Dragon Bots, da Escola Firjan SESI Barra do Piraí (4º)
- SESI Marvel, da Firjan SESI Maracanã (5º)
- RVR Tecnobots, da Escola Municipal Walmir de Freitas Monteiro, de Volta Redonda (6º)
Já na categoria “FIRST® Tech Challenge (FTC)”, com o tema “Into the deep”, participaram equipes de até 15 estudantes a partir do 8º ano até o Ensino Médio, responsáveis por projeta, construir, programar e operar robôs semi-industriais, competindo em um desafio em formato de aliança. Nesta, foram dois classificados: Alpha #23055, da Firjan SESI Jacarepaguá; e Tech Fênix #20858, da Firjan SESI São Gonçalo.
Diversas equipes também foram premiadas com troféus em diversas nas categorias Core Values, Design do Robô, Desafio Robô (arena) e Projeto de Inovação. Elas correspondem à qualidade e profundidade das pesquisas científicas, trabalho em equipe, montagem e programação realizadas para desenvolver as missões e o funcionamento em si.