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Firjan alerta que juros elevados travam avanço sustentável da economia real

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Publicado em 05/11/2025 18:32  -  Atualizado em  05/11/2025 18:43

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a Selic em 15% ao ano aprofunda as dificuldades enfrentadas pela indústria brasileira. Mesmo com as expectativas de inflação convergindo para a meta, o país segue com uma das maiores taxas de juros reais do mundo — 9,4%, atrás apenas da Turquia.

“Esse patamar impõe um custo elevado para empresas e famílias, reduzindo o consumo, o investimento e a geração de empregos. A política monetária, sozinha, não é capaz de sustentar a estabilidade econômica”, analisa Janine Pessanha, especialista em Estudos de Competitividade da Firjan.

Diante do atual cenário econômico do país, com recuo ode 0,4% da produção industrial em setembro – praticamente estável no terceiro trimestre – refletindo o impacto do crédito mais caro e ambiente econômico pouco favorável ao investimento, a Firjan defende que a redução sustentável dos juros depende de um ambiente macroeconômico mais previsível e propício ao investimento.

O equilíbrio das contas públicas é um dos fatores que podem contribuir para diminuir o risco-país e fortalecer a credibilidade das políticas econômicas. “Não há crescimento possível com crédito caro e indústria sem fôlego. O país precisa avançar para um novo ciclo econômico, baseado em produtividade, eficiência e confiança”, assinala a especialista, acrescentando que falta de confiança do empresariado, que já dura dez meses consecutivos, reforça o cenário de incerteza e baixo dinamismo.

 
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