A Firjan participou nesta segunda-feira, 14/7, da reunião virtual extraordinária de emergência com os presidentes das federações das indústrias de todo o país convocada para discutir atual situação da indústria brasileira diante da ameaça do “tarifaço” proposto pelo governo dos Estados Unidos.
Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan e diretor da CNI, apresentou os principais pleitos da indústria fluminense, que poderá perder competitividade em alguns setores, caso se confirme a aplicação da taxa de 50% sobre os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.
Durante o encontro, os representantes do setor produtivo alinharam a defesa de um adiamento mínimo de 90 dias na aplicação das novas tarifas. Esse prazo é considerado essencial para que a indústria brasileira possa analisar de forma mais aprofundada os efeitos da medida, além de buscar soluções diplomáticas para evitar perdas mais amplas. Também reforçaram que é preciso ter prudência e buscar o diálogo, o entendimento e o consenso para tratar essa questão que afeta as relações entre Brasil e Estados Unidos.
A secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, também participou da reunião e assegurou que as ponderações serão encaminhadas ao governo.
Nesta terça, 15/7, os líderes empresariais participam de nova reunião com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, para debater o tarifaço.