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Summit Firjan IEL + Festival Futuros Possíveis: neurotecnologia amplia em 20% a capacidade cognitiva do cérebro humano

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Publicado em 19/11/2021 17:08  -  Atualizado em  19/11/2021 18:35

Com mais de 100 bilhões de células nervosas (os neurônios), o cérebro é o organismo mais complexo do corpo humano, superando em muito os mais completos computadores já criados. É certamente a última grande fronteira tecnológica a ser transposta pela humanidade. A neurociência avança em estudos sobre a melhoria do desempenho do córtex cerebral, ou melhor como podemos exercer um maior controle sobra suas atividades.

Em participação no terceiro dia do Summit Firjan IEL + Festival Futuros Possíveis 2021, o empresário Iain McIntyre, fundador e CEO da Humm, apresentou uma tecnologia capaz de aumentar em até 20% o desempenho da chamada memória operacional. “É nela que o cérebro guarda temporariamente números, nomes e outras informações conforme você as utiliza”, explica. Esse tipo de memória depende de uma atividade elétrica lenta e vibrante, chamada de ondas theta – uma onda cerebral que coordena a comunicação entre diferentes regiões do cérebro. “É graças à memória operacional que podemos realizar tarefas mentais, como a resolução de problemas aritméticos ou a memorização de números de telefone”, esclarece. “Nossa tecnologia interage com o cérebro melhorando a condição dessa memória”.

E como isso funciona? Essa tecnologia já existe. Institutos de pesquisa avançados já obtiveram bons resultados em testes que robôs executam tarefas demandadas pelo pensamento de um ser humano, com um dispositivo conectado a eles. Mas tratam-se de equipamentos pouco amigáveis, com formatos pouco funcionais, como capacetes e ou suportes variados. A tecnologia da Humm propõe uma utilização mais universalizada.

Patches (adesivos) fixados em celulares e na testa da pessoa produzem padrões elétricos de baixa frequência (tACs), que estimulam ondas cerebrais, sem sobrecarregar os neurônios, como uma bateria extra atuando junto à memória. E o efeito dura algumas horas após a retirada do equipamento. “O patch pode ser utilizado em momentos de atividade que exigem muita concentração, como estudo, leitura ou a execução de uma tarefa complexa”, explica McIntyre. Além de seu potencial uso no mundo corporativo, o executivo acredita que o Humm pode ser extremamente útil para pessoas com perda de memória e doenças neurológicas. 

“Parece ficção científica, mas isso já está acontecendo. Os estímulos tACs vêm sendo testados há mais de 30 anos. Na Humm nossos testes já somam cinco anos, envolvendo centenas de pessoas, antes de decidirmos apresentar o projeto ao mundo real. Durante essa testagem não foram constatados danos colaterais. O equipamento já foi aprovado pela FDA (Food and Drug Administration, a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) e deverá ser lançado comercialmente no próximo ano”, informa McIntyre, que assim resume a missão de sua empresa: “Lidero e apoio nossa equipe em nossa jornada em direção à nossa grande visão, um mundo onde as pessoas possam ter vidas mais gratificantes, navegando e otimizando as vastas capacidades de suas mentes”. 

O último dia de Summit Firjan IEL + Futuros Possíveis 2021 contou ainda com a palestra de Abby Everett Jaques, pesquisadora interdisciplinar associada do MIT Industrial Performance Center, que abordou os Desafios éticos do uso da tecnologia para a performance humana. Antes dela, diretor de Transformação de Negócios da Pfizer, José Terra, e a autora de Costovation: Inovação que dá a seus clientes exatamente o que eles desejam - e nada mais, abordaram mais detalhes sobre o como aplicar o conceito de Costovation na prática. 

Para rever, inscreva-se em https://summitefuturospossiveis.casafirjan.com.br/ 

 
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