O Projeto Impulsiona, parceria entre o Sistema FIRJAN e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), selecionou as propostas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com a empresa KD, para continuarem a disputar o Desafio da CSN. A iniciativa é voltada para empresas inovadoras, principalmente startups vinculadas a instituições, e foi criada com o objetivo de encontrar soluções para problemas complexos do dia a dia das indústrias.

O desafio proposto está relacionado à área de geração de coprodutos siderúrgicos do setor da metalurgia do aço. Os participantes tiveram que desenvolver uma aplicação industrial inovadora para o agregado siderúrgico, que é um subproduto obtido a partir do beneficiamento de rejeitos do setor.

A UFRJ apresentou o projeto “Materiais vitro-cerâmicos: escória de aciaria – uma matéria-prima estratégica (granito sintético, agregados e placas drenantes)”. Já o Inmetro desenvolveu a solução “Aplicação da Escória de Aciaria como Carga em Compósitos Anti-chama para Construção Civil”.

“É a primeira vez que a CSN lança um desafio de inovação aberta. Estamos trabalhando há um ano com esse projeto e ficamos felizes ao recebermos instituições extremamente qualificadas para participar. Os resultados estão se apresentando muito promissores, mas ainda não acabou. Precisamos continuar atuando fortemente para as próximas etapas”, afirmou Nilza Cristina Zwirman, gerente de Inovação e Tecnologia da CSN.

As instituições aprovadas deverão realizar um estudo de viabilidade técnico-financeira para planejarem a implantação dos projetos. O passo seguinte é uma rodada de negócio, em que será avaliado se as duas propostas podem, de fato, solucionar a demanda da empresa.

A CSN pode optar por desenvolver os dois projetos ou não. Além disso, a FIRJAN e a siderúrgica irão sugerir potenciais editais que podem financiar todo ou parte do projeto, além de ajudá-los a se inscreverem para a submissão.

“O Impulsiona é uma excelente oportunidade de aproximação indústria-academia por meio do SENAI, pois possibilita que pequenas empresas, startups, universidades e institutos de pesquisa possam conhecer as demandas tecnológicas de um grande cliente”, explicou Fabricius Garcia, especialista de Inovação do Sistema FIRJAN.

A segunda fase aconteceu em 19 de abril, em Volta Redonda.