Atrair novas empresas, diversificar a economia de Cabo Frio e aumentar a geração de renda e de empregos do município. Estes são os principais objetivos do Polo de Desenvolvimento de Cabo Frio, projeto em andamento e fruto de parceria entre a Firjan e a prefeitura.

A proposta vem sendo debatida desde outubro, com a apresentação do Mapa de Desenvolvimento da cidade. Com mais de 2 milhões de m2 e localização privilegiada – ao lado do aeroporto e a apenas 8 km de distância do Porto do Forno, em Arraial do Cabo –, o polo terá três áreas: logística, indústria sustentável e inovação tecnológica.

Para Nayara Freire, analista de Estudos Econômicos da Firjan, o polo tem tudo para impulsionar um ciclo virtuoso na região. “Qualquer cidade do interior, quando recebe um novo investimento, registra um dinamismo na economia local. O polo vai gerar oportunidades de emprego em todas as suas etapas, desde a sua construção até o pleno funcionamento. Além disso, novas atividades também têm o potencial de aumentar a receita da prefeitura”, argumenta. 

Matheus Mônica, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, concorda. “Além de emprego e renda, o desejo é nos tornarmos independentes dos royalties. Também vamos, em parceria com a Firjan, capacitar parte da população para ser absorvida como mão de obra”.

A logística rodoviária do polo será a partir das rodovias RJ-102, RJ-106 (Rodovia Amaral Peixoto) e RJ-140, além da infraestrutura viária e cicloviária projetada para atender às demandas do empreendimento, interligado a importantes vias do município de forma segura e acessível.

Para Ricardo Guadagnin, diretor da D&C Móveis e vice-presidente da Firjan Leste Fluminense, o polo vai ao encontro da necessidade de criar maior dinamismo empresarial. “Grande parte da economia de Cabo Frio está sustentada no turismo. É importante criar outros segmentos. A criação do polo é uma das formas de fazer isso acontecer”.

Esta matéria está na revista Carta da Indústria de fevereiro.

Veja todas as edições da Carta da Indústria.