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Plástico e políticas públicas são temas de debate promovido pela Braskem com apoio da Firjan

Isaac Plactha, vice-presidente da Firjan CIRJ e presidente do Siquirj, fez a abertura oficial do evento

Isaac Plactha, vice-presidente da Firjan CIRJ e presidente do Siquirj, fez a abertura oficial do eventoFoto: Marcelo Martins/Firjan

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Publicado em 13/12/2024 17:56  -  Atualizado em  16/12/2024 09:49

O painel “Plástico e Políticas Públicas: alternativas e soluções”, de evento realizado pela Braskem com apoio da Firjan, do Siquirj e do Simperj, reuniu representantes da indústria e do governo para discutir soluções sustentáveis e políticas públicas voltadas a inovação, reciclagem e uso responsável do plástico. O encontro, em 13/12, na sede da Firjan, destacou a importância de substituir abordagens proibitivas por estratégias que fomentem a sustentabilidade e o desenvolvimento econômico.

Isaac Plachta, presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais do Estado do Rio de Janeiro (Siquirj) e vice-presidente da Firjan CIRJ, destacou a relevância do plástico e a necessidade de ampliar a oferta de gás natural para fortalecer a produção industrial.

“O plástico, como sabemos, é um material essencial no nosso cotidiano. E, para continuar expandindo sua capacidade de produção, é indispensável um aumento da oferta de gás natural a um preço competitivo”, afirmou. Ele também alertou para os riscos de proibições generalizadas. “O que temos visto é uma tentativa de banir o progresso e o futuro, proibindo o plástico, que na verdade é um produto com um ciclo de vida que pode ser renovado através da reciclagem e do reúso”.

A visão sobre os desafios do gerenciamento de resíduos foi reforçada por Ronaldo Thomaz, presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de Rio de Janeiro (Simperj). Ele abordou o paradoxo que envolve o plástico, essencial em setores como saúde e infraestrutura, mas frequentemente vilanizado no debate ambiental. Segundo ele, apenas 0,5% do lixo mundial é composto de plástico e o verdadeiro problema está na má gestão dos resíduos. “Banir ou restringir o uso do plástico, sem base científica, pode causar mais danos do que benefícios”, pontuou, chamando atenção para a importância de soluções fundamentadas.

Leonardo Barreto, consultor da Think Policy, complementou o debate ao enfatizar a necessidade de integrar o plástico nas políticas públicas do país. Ele apresentou resultados de uma pesquisa com 90 deputados federais, mostrando que a maioria acredita que o problema dos resíduos sólidos está na execução das políticas existentes, e não na falta de novas leis. Barreto destacou a urgência de engajar toda a cadeia produtiva, educar stakeholders e reforçar os incentivos à reciclagem.

No cenário internacional, João Vicente, representante da Braskem, trouxe reflexões sobre o tratado global de resíduos plásticos e o papel do Brasil nas negociações. “Diferente do Acordo de Paris, estamos falando de um acordo legalmente vinculante. Os países que assinarem terão obrigações legais, o que representa um marco significativo nas negociações ambientais”, afirmou. Ele elogiou o protagonismo brasileiro. “É muito gratificante ver como o Brasil tem conduzido essas negociações, mantendo sua histórica referência em diplomacia”.

O governo estadual também marcou presença, com a subsecretária de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, Ana Asti, apresentando avanços locais na gestão de resíduos e na implementação da economia circular. Ela destacou a implementação do Programa de Gestão de Resíduos Integrada e Desenvolvimento Sustentável (Progride), lançado em 2023, que estabelece metas de economia circular até 2030.

“A economia circular entrou na gestão pública do estado há dois anos, impulsionada pela necessidade de repensar de forma estratégica a gestão de resíduos no Rio de Janeiro”, afirmou. Ana também mencionou a criação de um comitê de governança e uma parceria internacional com a Dinamarca para fomentar a simbiose industrial no estado do Rio.

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