Estudo feito pela Firjan aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) fluminense cresceu, no terceiro trimestre de 2024, 2,5% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O setor de Serviços - que representa mais da metade da economia do estado - foi a maior influência positiva ao registrar aumento de 3,3%.
De acordo com a Firjan, o setor foi impulsionado por um mercado de trabalho resiliente e maiores rendimentos reais, o que favoreceu atividades relacionadas ao uso de plataformas digitais e a produção e disseminação de conteúdo. As altas no turismo e no comércio também contribuíram para o crescimento no setor.
Na indústria fluminense, o crescimento foi de 1,3%. “É importante destacar que o desempenho positivo no terceiro trimestre está associado ao aumento da produção em todos os segmentos industriais”, comenta o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart.
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Fabricação de veículos é destaque na indústria de transformação
De acordo com o estudo, a indústria de transformação cresceu 2,4% no terceiro trimestre de 2024. Entre os segmentos, destaca-se a alta na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, refletindo melhores condições de crédito e o aumento das exportações, especialmente para países como Argentina e México.
Na construção, o crescimento foi de 1,9%, com os investimentos do Novo PAC ajudando a impulsionar o setor. A federação destaca que o resultado da construção é especialmente evidente no mercado de trabalho. No terceiro trimestre de 2024, a cada dez novas vagas geradas pela indústria, cerca de seis foram no setor.
Já a indústria extrativa registrou crescimento de 0,9%. Responsável por 75% do PIB industrial do estado, o setor foi impulsionado pela entrada de novos poços no campo de Mero e pela expansão das atividades nos campos de Búzios e Tupi.
A Firjan também apresenta projeções para a economia fluminense. “O crescimento consolidado de 2024 pode atingir 4,1%, acima da média nacional, que deve chegar a 3,5%. Para 2025, apesar da conjuntura desfavorável nos cenários nacional e internacional, projetamos crescimento de 3,3% no PIB do estado do Rio, por conta de investimentos no setor de óleo e gás e da ampliação de projetos de infraestrutura e habitação”, pontua Jonathas Goulart.
