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Pensa Rio debate como integrar a natureza ao planejamento urbano

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Publicado em 26/05/2021 18:05  -  Atualizado em  27/05/2021 15:25

Integrar a natureza ao planejamento urbano é uma tendência que pode melhorar a saúde, o bem-estar e até criar novas oportunidades de negócio. Para debater esse tema, o Pensa Rio, de 26/05, reuniu especialistas num encontro on-line mediado por Julia Zardo, gerente de Ambientes de Inovação da Firjan.

“Cercado por belezas naturais, o Rio pode se tornar uma cidade biofílica, que integra a natureza ao desenho urbano, com possibilidades de geração de renda e de reverter a degradação local”, declarou José Luiz Alquéres, presidente do Conselho Estratégico da Casa Firjan.

"A cidade biofílica é plena de natureza. Porém, o Rio tem sido uma cidade hostil, em que os espaços vazios acabam ocupados de forma irregular, causando barulho e insegurança. Há soluções que reduzem os impactos climáticos e geram benefícios”, ressaltou a paisagista urbana Cecília Herzog, professora da PUC-Rio. “A gente tem apego a tombar parques. Eles precisam ser transformados em espaços multifuncionais e modernos”.

O economista Sergio Besserman Vianna, conselheiro da Casa Firjan, acrescentou que “as soluções baseadas na natureza (SbN) poderão alavancar o desenvolvimento e ajudar a reforçar a marca da cidade”. Mas apontou o Jardim de Alah e o caminho entre o Aeroporto Santos Dumont e áreas de entretenimento do Aterro do Flamengo como exemplos de dois espaços mal aproveitados e inseguros. 

O engenheiro florestal Celso Junius, diretor de Arborização da Fundação Parques e Jardins, citou projetos, feitos desde 2012, como os corredores verdes, os jardins de chuva e o plano diretor de arborização, que agora a prefeitura está dando prioridade. “Trabalhamos com 30 coletivos de plantios urbanos, cerca de 500 voluntários. Temos hortas já produzindo, além da floresta de bairro e o censo das árvores”.

Pesquisas mostram que uma arborização adequada pode reduzir de 2 a 3 graus o microclima em uma área, pontuou Besserman. Já Cecília sugeriu o uso de Telhados Verdes, capazes de diminuir a temperatura. Na favela do Arará, em Benfica, Zona Norte do Rio, um teto de telhas de amianto coberto por plantas deixou a casa 20 graus mais fresca que antes, segundo a pesquisadora.

Assista ao aqui Pensa Rio Nova Economia: Arquitetura e Urbanismo com soluções baseadas na natureza

 
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