Em encontro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quarta-feira, dia 14, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), o presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano, pontuou resultados econômicos que sinalizam melhores perspectivas para 2022, mas destacou a importância de iniciativas para estimular o ambiente de negócios, gerar mais investimentos, emprego e renda.
“As entidades empresariais estão dando as suas contribuições com propostas. Recentemente, a Firjan, em parceria com a Associação Comercial do Rio de Janeiro e com a Fecomércio do Rio, lançou o estudo "Brasil Ilegal em Números". Apontamos um prejuízo de quase R$ 337 bilhões, ano passado, com contrabando, pirataria e sonegação de impostos”, disse Luiz Césio Caetano no evento promovido pela Firjan e ACRJ, com apoio do cartório 15º Ofício de Notas.
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Luiz Césio Caetano, presidente em exercício, reforçou a necessidade da reforma tributária |
O presidente em exercício da Firjan destacou que, por conta desse prejuízo, as instituições (Firjan, ACRJ e Fecomércio RJ) apresentaram recentemente o mapeamento “Agenda Legislativa de Combate ao Brasil Ilegal”, com lista de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para o enfrentamento ao problema.
Caetano ressaltou ainda que o setor audiovisual é um dos afetados pelas práticas ilegais mapeadas no estudo e pediu ao ministro apoio para que a Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) não seja extinta conforme prevê proposta orçamentária enviada ao Congresso Nacional. O empresário participou da abertura do evento junto com o presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, José Antonio do Nascimento Brito.
Um dos pontos destacados pelo ministro Paulo Guedes, que apresentou dados econômicos dos últimos anos, foi a importância da descentralização econômica. “O maior amigo de uma economia de mercado de consumo de massa é justamente o que nós chamamos de descentralização do poder econômico”, ressaltou Paulo Guedes.
Também estiveram na ACRJ Carlos Erane de Aguiar, 2º vice-presidente da Firjan; Carlos Fernando Gross, 1º vice-presidente da Firjan CIRJ; Carla Pinheiro, diretora da Firjan; Mauro Viegas Filho, diretor da Firjan CIRJ; Armando Salgado, conselheiro emérito da Firjan; e Rodrigo Santiago, presidente do Conselho Empresarial de Economia da Firjan.
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Carlos Fernando Gross, José Antonio do Nascimento Brito, Luiz Césio Caetano e Carlos Erane |
Ao comentar sobre documento da Firjan com propostas para o Brasil - a “Agenda de Propostas Firjan para um Brasil 4.0” - o presidente em exercício da federação, Luiz Césio Caetano, reforçou a necessidade de reforma tributária. “Precisamos de uma reforma que altere o imposto sobre o consumo, transfira a tributação para o destino, simplifique o sistema e equalize a carga entre os setores econômicos”, disse Caetano.
A reforma tributária é um dos destaques da agenda de propostas da Firjan. No documento, com foco no aumento da produtividade, estão 62 proposições de abrangência nacional e 41 propostas estaduais. Estudo da federação aponta que o aumento da produtividade, essencial para a retomada econômica nos próximos anos, pode gerar crescimento de US$ 1,040 trilhão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro nos próximos cinco anos.
Acesse o estudo "Brasil Ilegal em Números" e a "Agenda Legislativa de Combate ao Brasil Ilegal".
Acesse a "Agenda de Propostas Firjan para um Brasil 4.0".