Uma tecnologia pioneira, desenvolvida pelo Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras será desenvolvida a partir de uma parceria entre a Firjan SENAI SESI Parque Tecnológico e a Protecta, empresa brasileira do setor de Defesa e Segurança. O projeto é voltado para a reciclagem do Polietileno de Ultra Alto Peso Molecular (PEUAPM) - material estratégico utilizado em blindagens e equipamentos de proteção. 

O projeto, aprovado no edital MOVER – Aliança Industrial do SENAI, (Categorias - Portal da Indústria) propõe rotas tecnológicas com viabilidade técnica, financeira e ambiental para o reaproveitamento do PEUAPM, um plástico super-resistente, leve e durável, usado em blindagens, coletes à prova de balas, capacetes, escudos, próteses médicas e peças industriais. Sua principal função é oferecer proteção contra impactos, cortes e desgastes extremos. Por isso, é essencial em setores como Segurança, Defesa, Saúde e Indústria.

“Para que a indústria avance de forma sustentável e competitiva, é fundamental entregar soluções tecnológicas que resolvam desafios reais do setor produtivo. Essa parceria é um exemplo de como unimos conhecimento aplicado à inovação com foco em resultados concretos”, destaca Paulo Furio, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Firjan SENAI SESI.

A iniciativa é vista como um marco para o setor de Defesa, ao promover soluções inovadoras com menor impacto ambiental. Reforçando os princípios da economia circular e da sustentabilidade na cadeia produtiva nacional.
A parceria já é fruto do recente acordo de cooperação técnica entre as instituições, assinado durante a LAAD Defense & Security 2025.  “Estar ao lado de uma grande instituição como a Firjan é o caminho para se obter excelentes resultados. Vamos realizar diversos projetos para um bem comum”, declarou Victor Gallo, CEO da Protecta.

A Firjan SENAI SESI faz a gestão sete unidades de alta tecnologia no estado do Rio, e tem o objetivo de contribuir para o fortalecimento da indústria nacional. A expectativa é que a pesquisa aplicada desenvolvida pelos institutos sirva de base para novas soluções tecnológicas no Brasil, ampliando a competitividade do setor produtivo com foco em inovação e responsabilidade ambiental.