
Luiz Césio Caetano, da Firjan, e Sérgio Bacci, da Transpetro, comentam sobre o bom momento da indústria navalFoto: Paula Johas
A Organização Nacional da Indústria do Petróleo e a Firjan promoveram nesta quarta-feira (29/10) um encontro entre a diretoria da Transpetro e associados da ONIP para debaterem sobre as ações da companhia, a indústria naval e o encadeamento produtivo. A reunião, na Casa Firjan, faz parte das atividades em torno da realização da OTC Brasil 2025, realizada no Rio de Janeiro.
Recepcionando o encontro, o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, citou o momento positivo do mercado de óleo e gás e da indústria naval, tanto no país quanto no estado de Rio de Janeiro. “Recentemente tivemos o leilão do 3º ciclo da ANP, com três áreas arrematadas no pré-sal fluminense. Também foi liberada a Licença Ambiental da Margem Equatorial, mais a quantidade de pedidos na indústria naval. São oportunidades de negócios e de desenvolvimento para o Brasil e para o estado do Rio”, afirmou Caetano, reforçando que a Firjan apoia as ações para a cadeia produtiva naval.
Já o presidente da ONIP, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, destacou que a entidade mantém o trabalho de integrar as empresas âncoras juntos com as empresas fornecedoras de serviços e equipamentos no mercado de óleo, gás e naval. Nesse sentido, segundo Eduardo Eugenio, a Transpetro possui um papel fundamental para integrar o setor naval. “A Transpetro tem uma atuação estratégica na recuperação das empresas fornecedoras, estaleiros, principalmente por conta do conteúdo local”, assegurou.
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| Presidente da ONIP, Eduardo Eugenio destacou os desafios da construção do mercado de óleo, gás e naval |
Durante o evento, ele lançou o Comitê de Empresas da ONIP, que terá a missão de agregar as grandes empresas do mercado de óleo, gás e naval aos fornecedores. Eduardo Eugenio convidou a Transpetro a integrar o comitê. Além da Firjan, participaram da reunião representantes das federações de indústrias dos estados do Pará, da Bahia e do Espírito Santo.
Programa de Renovação de Frota
O presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, ressaltou o papel do estado do Rio de Janeiro na atuação do desenvolvimento das indústrias de óleo e gás e naval, e que deve servir de exemplo para os demais estados, principalmente em um momento, que surgem novas áreas de exploração no país. Ele afirmou também que a indústria naval tem que ser perene no país, como forma de garantir o desenvolvimento econômico das empresas.
“A Petrobras e a Transpetro contratarão 74 novas embarcações dentro do Programa de Renovação e Ampliação da Frota do Sistema Petrobras. Serão investimentos na ordem de R$ 30 bilhões”, apontou Bacci. Já o diretor Corporativo e Jurídico da companhia, Thomas Arantes, detalhou aos empresários o programa de renovação de frota.
Presente na reunião, o superintendente de Relações Internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Frederico Lamego, apresentou o Plano de Expansão SENAI SESI Amapá, de ações preparatórias para atuação na exploração da Margem Equatorial. Ele destacou a necessidade de parcerias com a Firjan, pela expertise que a federação tem no tema de óleo, gás, energias e naval, e demais entidades para enfrentar os desafios no estado do Norte e promover uma agenda positiva para a indústria e toda a sociedade local.