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Alunos da Firjan SENAI unem arquitetura e moda em peças sustentáveis para desfile da Fevest 2025

Look inspirado no Templo Bahai, no Chile, faz parte do desfile oficial de abertura da feira

Look inspirado no Templo Bahai, no Chile, faz parte do desfile oficial de abertura da feiraFoto: Lucas Souza/Firjan SENAI

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Publicado em 12/06/2025 11:11  -  Atualizado em  12/06/2025 11:57

E se os grandes monumentos das cidades, ganhassem forma para vestir o nosso corpo? Esse é o desafio do ‘Projeto Integrador 2025’, da Firjan SENAI, que propôs aos alunos unir arquitetura e moda, a partir do reaproveitamento de resíduos, utilização de tecnologias e muita criatividade para transformar projetos arquitetônicos em peças exclusivas.

“O projeto Integrador Novos Talentos tem como objetivo permitir que as empresas conheçam os novos profissionais da cadeia, estabelecendo uma forma de comunicação entre aluno e empresa. Além disso, é a oportunidade de unir o talento à mão na massa para aprimorar as técnicas para os desafios que o mercado exige”, ressalta Pedro Schuenck, coordenador de educação profissional da Firjan SENAI Espaço da Moda.

Nas passarelas da Fevest 2025, a arquitetura histórica do estado do Rio de Janeiro e do mundo fica em evidência em estampas dos looks desenvolvidos pelos alunos usando materiais sustentáveis, com peças recriando desde o calçadão de Copacabana, o Museu de Niterói até o Taj Mahal, na Índia.

Leia também reportagem especial da Carta da Indústria sobre a Fevest 2025

A coleção utiliza tecidos criados a partir de sacolas plásticas, unidas a papel manteiga e ferro, formando uma nova superfície resistente, transformada em tecido de forma artesanal. Também explora o potencial de materiais inusitados, como sacos de cimento usados e peças que foram desenvolvidas a partir do reaproveitamento de sobras de confecção que seriam descartadas.

Um exemplo de reaproveitamento de material é o look inspirado no Templo Bahai, no Chile, que estará no desfile de abertura da feira. Feito com MDF reciclado, as peças incorporam práticas sustentáveis, transformando resíduos em expressão artística. Mais do que uma criação estética, propõe reflexão sobre o papel da moda como agente de transformação, sobre a beleza da diversidade e sobre a urgência de um futuro mais consciente. 

Outra peça em destaque pelo seu processo de inclusão é “Coliseu”, detalhada por aplicações de miçangas reutilizadas, que formam palavras e frases em Braille. Feita a partir de pesquisa com o Instituto de Cegos de Nova Friburgo, o vestido carrega a escrita do Coliseu, espalhados como uma estampa em relevo por toda a superfície, promovendo um tributo à cultura romana e à inclusão sensorial, onde o toque se torna leitura e a moda se torna voz.

Coliseu-IC.jpgLook 'Coliseu' detalhada por aplicações de miçangas reutilizadas, que formam palavras e frases em Braille | Foto: Lucas Souza/Firjan SENAI

Trazendo tecnologia, o look “Museu de Niterói”, compõe um body, de uma manga só, que incorpora sensores inteligentes nos dedos, capazes de identificar variações de humor e temperatura corporal para alertar o usuário em caso de sinais de desmaio. Essa integração entre moda e tecnologia reflete a proposta do museu: um espaço onde inovação e forma se encontram em equilíbrio.

Museu_Niteroi-IC.jpg'Museu de Niterói' incorpora sensores inteligentes capazes de identificar variações de humor e temperatura corporal para alertar o usuário sinais de desmaio | Foto: Lucas Souza/Firjan SENAI

A coleção completa terá um desfile exclusivo no dia 24/6, às 17h, na Arena Firjan SENAI, na Fevest 2025. Os 14 looks foram criados pelos estudantes dos cursos Técnico em Vestuário do Ensino Médio Firjan SENAI SESI e Técnico em Vestuário, da Firjan SENAI Espaço da Moda.

 
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