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Na Firjan, autoridades e especialistas debatem sobre saneamento e meio ambiente no estado do Rio

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Publicado em 13/04/2022 17:03  -  Atualizado em  16/08/2023 10:05

Investir em saneamento é garantir a sobrevivência do planeta e a produtividade empresarial com negócios sustentáveis. Este foi um dos motes da abertura do 1º Seminário Estadual de Saneamento e Meio Ambiente (Sanea Rio), promovido pela seção Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), que reuniu especialistas no auditório da Firjan nesta quarta-feira, 13/04. 

“A expansão da cobertura de saneamento tem impacto direto e benéfico na produtividade das empresas, na saúde da população e no meio ambiente”, afirmou Mauro Viegas, presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura da Firjan, ressaltando a importância do seminário e da busca de soluções para destinação de resíduos e despoluição de fontes.

Viegas enfatizou a preocupação da Firjan com a sustentabilidade, lembrando que o Mapa de Desenvolvimento 2016-2025 da federação apontou o saneamento ambiental como uma das prioridades para aumentar a competitividade da economia fluminense, além de melhorar a qualidade de vida da população do Rio de Janeiro. “Em 2018, a Firjan aderiu ao Pacto Global da ONU, mobilizando companhias a implantar práticas sustentáveis, tendo lançado o guia Critérios e Métricas ESG para a Indústria, com orientações para as empresas direcionarem os negócios em sintonia com a boa governança ambiental, social e ética. Desde 2020, a Firjan é, a convite do Pacto Global, a instituição âncora do Hub ODS RJ”, lembrou o empresário.

Miguel Fernandez, presidente da Abes-RJ, destacou a importância de reunir especialistas em economia, sustentabilidade, políticas públicas e legislação: “Todos analisando a situação de saneamento no Rio de Janeiro, buscando soluções para reduzir a poluição por despejo de esgoto”. 

Wladimir Macedo, vice-presidente da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio (Agenersa), e o velejador Lars Grael, comentaram que houve alguma redução nos despejos de esgoto na Baía de Guanabara e na Lagoa de Araruama, devido a investimentos em sistemas de esgotamento e drenagem. Mas observaram que tais medidas precisam ser ampliadas. 

José Ricardo Brito, secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade, informou que as ações para despoluição da Baía de Guanabara, atualmente, impedem o lançamento de 5 mil litros de esgoto por segundo no mar, o que equivale a 195 piscinas olímpicas de dejetos/dia. Ele destacou, ainda, a importância da educação ambiental nas ações sustentáveis, entre elas o recém-lançado programa Ambiente Jovem, que oferece qualificação profissional para agentes comunitários de proteção ambiental a 6 mil jovens de 16 a 24 anos. 

A realização do seminário também foi elogiada por Leonardo Soares, presidente da Cedae, que enfatizou o quanto o marco regulatório que permitiu a privatização da distribuição da água inicia uma fase de recuperação dos sistemas que abastecem o estado, com potencial para fornecer água para 99% da população do estado.  

À tarde, o Sanea Rio contou com discussão sobre técnicas de captação de esgoto em tempo seco e o tratamento de água no sistema Guandu. Nesta quinta-feira, 14/04, o seminário prosseguirá com painéis apresentando casos de sucesso em saneamento no Brasil e no mundo. 

Confira abaixo a íntegra da mesa de abertura do Sanea Rio, com participação da Firjan:

 
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