
Seminário debateu relação bilateral Brasil-BélgicaFoto: Vinicius Magalhães
A Firjan recebeu em 28/11 a missão econômica da Bélgica. A delegação está no país para encontros com empresários brasileiros e representantes dos governos estadual e federal, em setores econômicos estratégicos da relação bilateral Brasil-Bélgica.
Com a Sua Alteza Real Princesa Astrid da Bélgica à frente, o grupo com mais de 40 empresários e investidores foi recebido pelo presidente do Conselho Superior da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. Ele destacou que a relação fraternal e comercial entre os dois países ocorre há mais de um século.
"Em 1920, o Brasil recebeu a visita do rei Alberto I. Apenas um ano depois era fundada a siderúrgica Belgo-Mineira, primeira usina integrada da América Latina. Hoje, os investimentos belgas somam US$ 26,5 bilhões no Brasil e o comércio bilateral foi de US$ 6,5 milhões", relatou Eduardo Eugenio.
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Princesa Astrid, Eduardo Eugenio e Eleonora de Orléans e Bragança |
No ano passado, a Bélgica foi a 20ª maior parceira comercial do Brasil. Já com o estado do Rio, o país europeu é 31º maior parceiro.
O encontro foi realizado na Casa Firjan, hub de inovação da Firjan. Além do presidente do Conselho Superior da Firjan e da princesa Astrid, participaram do encontro inicial o ministro presidente do governo de Flanders, Mathias Diependaele; o embaixador da Bélgica no Brasil, Peter Claes; a cônsul-geral da Bélgica no Rio, Caroline Mouchart; o CEO da Flanders Ivestment & Trade, Piet Demunter; a princesa de Ligne, Eleonora de Orléans e Bragança; o secretário executivo adjunto do ministério de Portos e Aeroportos, Fábio Lavor; o CEO da Prumo Logística, Rogério Zampronha; o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim; e a CEO da ABEEólica, Elbia Gannoum, ente outros.
Em nome do governo belga, Matthias Diependaele afirmou que os dois países têm pontos em comum como os portos e a decisão de promover a transição energética. "Podemos unir forças e apresentar soluções reais em relação ao impacto climático e uma economia mais sustentável, usando tecnologia verde em relação aos hidrocarbonetos", afirmou.