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Competitividade / Firjan/ Infraestrutura

Produção de petróleo na porção fluminense da Bacia de Campos é mais de 30% do que a soma do produzido pelos demais estados do país

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Publicado em 01/07/2025 11:19  -  Atualizado em  01/07/2025 18:34

Com a entrada de novos operadores de óleo e gás, a partir de 2020, a Bacia de Campos deu início na reversão do grau de declínio natural da curva de produção na região. Nos últimos cinco anos, a produção no Norte Fluminense se estabilizou próximo a média atual de 570 mil barris/dia de óleo, mais de 30% da soma total dos demais estados produtores do país (434 mil barris/dia) no primeiro trimestre do ano. Isso sem contabilizar toda a produção fluminense da Bacia de Santos. 

Leia também: Licença prévia do Projeto Raia é celebrada na abertura do Macaé Energy 2025

O desempenho dos 50 anos de atividades da Bacia de Campos consta do levantamento produzido pela Firjan SENAI SESI, com base nos dados do Anuário do Petróleo no Rio 2025, lançado recentemente. O estudo será apresentado pela federação no Macaé Energy 2025, congresso que debaterá durante três dias o futuro do offshore e a integração energética. O evento começou nesta terça-feira (1º/7), na cidade do Norte Fluminense.

“Poderíamos adicionar cerca de 10,7 bilhões de barris de petróleo, o equivalente a uma nova Bacia de Campos, se aumentarmos o fator de recuperação dos atuais 17% para próximo da média mundial de 30%”, afirma Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan. Ele destaca que, de 1977 a 2025, o Norte Fluminense já produziu 13,1 bilhões de barris e que, nos últimos cinco anos, a queda na produção foi revertida com a entrada de novas produtoras. 

Potencial do Norte Fluminense

Conforme o levantamento da federação, o impacto social da produção de petróleo e gás no Norte Fluminense é relevante. Só em royalties, os municípios da região arrecadaram de 1999 ao primeiro trimestre de 2025, mais de R$ 30 bilhões. Em Participações Especiais, de 2010 até agora, foram mais R$ 6 bilhões. 

“O potencial da região é enorme e reforça o papel de hub energético do Rio. São investimentos potenciais e confirmados que ultrapassam R$ 750 bilhões em óleo, gás, energia solar e eólica offshore, hidrogênio e plantas industriais e diversos outros mercados”, acrescenta a gerente geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan SENAI SESI, Karine Fragoso, citando que só a cidade de Macaé registou um saldo positivo de 32 mil empregos industriais, entre 2020 e 2025.

Somente em descomissionamento dos sistemas de produção e subsea na Bacia de Campos, entre 2025 e 2029, estão previstos investimentos na ordem de R$ 44 bilhões. O levantamento sobre o potencial da região Norte Fluminense aponta ainda 19 blocos exploratórios (13 ativos e cinco a serem licitados em outubro próximo); cinco campos em desenvolvimento da produção (Espadim, Manjuba, Maromba, Raia Manta e Raia Pintada), sete projetos de hidrogênio e uma fazenda solar. Também estão registrados 16 projetos de eólica offshore, duas fábricas de fertilizantes, um gasoduto, uma biorefinaria de biometano, além de quatro plantas de HBI (ferro descarbonizado a partir do gás natural). 

Promovido pela Firjan, Rede Petro-BC e a Prefeitura de Macaé, o Macaé Energy 2025 tem o patrocínio master da Petrobras e Governo Federal; e patrocínios ouro da PRIO e Equinor. A Rede Petro-BC tem como patrocinadores: Bellavista, Dinamus, Jevin, High Supply, Pilar, Scheles Advogados e Pinheiro Lima & Guedes Saggioro Advogados. O Macaé Energy também tem o apoio institucional da Abegás, ABESPetro, Abimaq, ABPIP, ANP, ATGás, IADC e Onip.

 
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