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Líder da Trilha de Finanças do G20 antecipa na Firjan possíveis tópicos da declaração final da Cúpula

Tatiana Rosito (Ministério da Fazenda) e Rodrigo Santiago (Firjan) no Conselho de Relações Internacionais

Tatiana Rosito (Ministério da Fazenda) e Rodrigo Santiago (Firjan) no Conselho de Relações InternacionaisFoto: Vinicius Magalhães

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Publicado em 14/11/2024 15:42  -  Atualizado em  21/11/2024 17:08

O Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Firjan (CERI) ouviu, em primeira mão, os pontos de consenso debatidos durante a Trilha de Finanças do G20. A embaixadora Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e coordenadora da Trilha de Finanças do G20, foi a convidada da reunião de 13/11.
 
Rodrigo Santiago, presidente do Conselho, destacou a importância da reunião. “Pudemos antecipar um pouco do que acreditamos que estará na declaração final da Cúpula do G20, mas também o olhar do Ministério da Fazenda sobre temas de finança internacional, de plataformas criadas pelo Brasil e até mesmo de vínculos com outras agendas, como é o caso da Conferência do Clima COP29 em Baku, que antecede a COP30 no Brasil, e notadamente a presidência brasileira dos BRICS (grupo de países do qual fazem parte Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul e foi ampliado recentemente) ano que vem”.
 
O trabalho da equipe de Tatiana Rosito mostrou um reforço da sua capacidade de negociação, que resultou em dois comunicados de consenso da Trilha de Finanças, “o que é realmente uma grande vitória da nossa diplomacia e da nossa capacidade de dialogar”, completou Rodrigo Santiago. A Trilha de Finanças é a origem do G20. Na época da criação do Grupo em 1999, a principal questão era a econômica. Já na edição deste ano, no Brasil, grupos de 14 eixos temáticos realizaram discussões durante todo o ano e também vão apresentar propostas.
 
“A Trilha de Finanças tem papel fundamental para o financiamento do desenvolvimento sustentável num mundo cada vez mais fraturado. Três prioridades nesta Trilha: o diálogo na área tributária, inclusão financeira e saúde. Houve uma cooperação tributária internacional para o acordo da tributação dos super-ricos, para trazer um equilíbrio. Hoje 10% das pessoas têm mais de 75% da riqueza, em contrapartida os 50% dos indivíduos possuem 2,5% da renda mundial”, adiantou Tatiana Rosito.
 
O segundo tema de consenso da Trilha é o roteiro, ou road map, para os bancos de desenvolvimento e fundos do clima. “Como alavancar mais recursos? Eles respondem hoje por uma parcela bem menor do PIB dos países emergentes. Já foram 3% do PIB e hoje chegam a 0,3%. Pela primeira vez, alcançamos uma agenda estratégica de consenso sobre os bancos no sentido de regularizar modelos de financiamento, trabalhando mais a capacidade técnica dos países emergentes. A ideia é que possam ampliar o acesso ao crédito”, explicou a secretária.
 
A presidência brasileira do G20 tem as prioridades de combate às desigualdades, à fome e à pobreza, além de incentivar as transições energéticas, o papel do desenvolvimento econômico sustentável e a questão ambiental global. O apoio do G20 para tentar diminuir a fome e a pobreza seria replicar cestas de políticas que funcionam, como bolsa família, cadastro único e merenda escolar. Ou seja, entender o que já está sendo feito e usar de forma melhor.

 
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