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Economia do Rio / Competitividade

PIB do Rio de Janeiro cresceu 1,8% no segundo trimestre deste ano, diz Firjan

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Publicado em 22/10/2025 11:31  -  Atualizado em  22/10/2025 12:04

O Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Rio de Janeiro cresceu 1,8% no segundo trimestre do ano, segundo a Firjan, na série com ajuste sazonal. Com esse resultado, o nível de atividade renovou o maior patamar da série histórica (iniciada em 2017) e os dados indicam a continuidade do bom desempenho da economia fluminense em 2025.

Na comparação com igual período de 2024, o PIB fluminense cresceu 4,9%, impulsionado pelo avanço de 5,6% da atividade industrial, puxada pela indústria extrativa (+6,5%), responsável por cerca de 75% do PIB industrial do estado. “A expansão da indústria extrativa foi impulsionada principalmente pela evolução da produção das plataformas nos campos de Búzios, Marlim e Voador, além do início da produção da plataforma Alexandre de Gusmão, no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Campos”, observa Jonathas Goulart, economista-chefe da Firjan.

PIB industrial deve expandir 5,3% este ano. Já o estado do Rio, 3,3% 

De acordo com as estimativas da federação, o PIB industrial no estado deve encerrar o ano com crescimento de 5,3%, mantendo destaque na indústria extrativa (+5,7%), sustentada pela entrada em operação e aumento do ritmo de produção de novas plataformas, da maior utilização da capacidade no ciclo de óleo e gás. 

Para o setor de serviços, o crescimento esperado é de 2,2% baseado principalmente pelo turismo e pela realização de grandes eventos que impulsionam o transporte, alojamentos e alimentação e atividades culturais, ajudando a atenuar o cenário macroeconômico restritivo de juros elevados de 15%.

Apesar dos riscos externos e internos, a Firjan projeta crescimento de 3,3% para a economia fluminense em 2025, pelo quinto ano consecutivo acima da média nacional “O conjunto de fundamentos e os projetos em curso sustentam a avaliação de que o Rio de Janeiro seguirá expandindo sua atividade no próximo ano, preservando o patamar elevado de produção”, comenta Goulart.

Como elementos de influência externa, a federação observa que o ambiente seguirá com barreiras tarifárias elevadas, à medida que novas tarifas entram plenamente em vigor, pressionando custos e o nível de preços globais. "Outros riscos incluem o agravamento de conflitos e eventos climáticos extremos. Para mitigar esse quadro, esforços multilaterais que ampliem a previsibilidade e transparência nas regras de comércio podem reduzir tensões e atenuar incertezas”, pondera Goulart. 

No cenário interno, persistem incertezas quanto à viabilidade de cumprimento da meta fiscal, com a estratégia de ajuste ainda calcada em receitas que dependem de aprovação no Congresso, enquanto faltam avanços estruturais para conter o crescimento das despesas obrigatórias. “Essa rigidez orçamentária reduz a margem para investimentos públicos e dificulta a absorção de choques, mantendo condições financeiras apertadas”, conclui o economista-chefe.
 

 
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