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Firjan / Competitividade

No horizonte 2035+, potencial energético do RJ pode gerar mais de R$ 1 tri em investimentos, destaca Firjan

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Publicado em 23/10/2025 12:56  -  Atualizado em  23/10/2025 15:27

O estado do Rio de Janeiro pode ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão em novos investimentos no setor de energia, caso projetos potenciais identificados pela Firjan SENAI SESI sejam viabilizados. Essa cifra estratosférica projeta o potencial de capitalização do estado no horizonte de 2035+, reforçando o posicionamento do estado fluminense como principal polo estratégico da transição e integração energética do país.

O volume foi mapeado por meio do Painel Dinâmico de Projetos de Energia da federação, destacando o caminho do estado para a diversificação energética. O Rio de Janeiro, que já detém a liderança na produção de óleo e gás (mais de 85% da produção nacional), avança na incorporação de novas tecnologias de baixa emissão. 

Os dados fazem parte da publicação “Jornada Firjan pela Transição Energética na Indústria”, lançada nesta quinta-feira (23/10) no evento “Diálogos da transição", na sede da federação. A publicação reúne contribuições de diversos agentes de mercado que vivenciam os desafios da transição energética no país, em conjunto com as perspectivas para a indústria fluminense. Essa é mais uma ação da Firjan para promover informação qualificada sobre a agenda da COP30.

Clique aqui e acesse a íntegra do estudo

“Além da atualização do Painel Dinâmico de Projetos de Energia, a publicação apresenta uma visão do panorama energético potencial fluminense, consolidando ativos e projetos de múltiplas fontes de energia que se encontram em etapa de operação, em construção, além dos projetos potenciais anunciados, sendo evidenciados pelo mapa dinâmico Hub Energético do Rio de Janeiro. São mais de uma centena de projetos nos mercados de óleo e gás natural, energias e naval”, explica o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano

Ao longo da publicação, a federação busca reforçar seu conceito da Jornada, considerando que o processo de transformação do setor energético global rumo a uma maior diversificação de fontes e à descarbonização dos processos industriais é parte de um ecossistema dinâmico. “Esse processo conjuga o aumento da demanda energética e da competitividade empresarial, o desenvolvimento tecnológico e de competências, os ganhos de eficiência e na segurança energética, a redução das emissões e o atendimento das metas socioambientais, além da melhoria da qualidade de vida da sociedade”, destaca a gerente-geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan SENAI SESI, Karine Fragoso.

Impacto Econômico e setorial

A concretização dessa carteira de projetos bilionários teria um impacto transformador, desdobrando-se na geração de novos empregos de elevada qualificação e na ampliação da base industrial. A jornada inclui o desenvolvimento de diversas fontes, como a eólica offshore (12 empresas solicitaram licenciamento de 16 projetos, com potencial mapeado de 28 GW, cerca de duas vezes a capacidade de Itaipu); hidrogênio de baixo carbono; cogeração; energia nuclear (SMRs) e o pioneirismo no projeto piloto de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS) Cabiúnas–São Tomé.

Os artigos reunidos na “Jornada Firjan pela Transição Energética na Indústria” refletem a pluralidade de visões sobre o futuro da energia, com contribuições de agentes públicos e privados que atuam diretamente na construção de uma economia mais limpa e resiliente.
 
Participação da publicação: a ANEEL, destaca o setor elétrico como protagonista da descarbonização, ressaltando o papel do Brasil na transição energética global. Já a CCEE aborda os desafios da ampliação da base de consumidores livres no país e o potencial de o Brasil se tornar protagonista global ao combinar uma matriz renovável com abertura total do mercado e fortalecimento institucional.

A EPE apresenta a indústria como elemento central para a eficiência energética e para a adoção de tecnologias que possam redefinir processos produtivos e impulsionar novos mercados. A ABDAN e a ABEN abordam o papel da energia nuclear, especialmente por meio dos Pequenos Reatores Modulares (SMRs), apontando desafios e oportunidades, como dessalinização e produção de hidrogênio.

A COGEN ressalta a importância da cogeração para garantir segurança e resiliência energética, sobretudo em setores de alta demanda como data centers. Já a Enel defende uma transição justa e centrada nas pessoas, com foco em eletrificação, inclusão e digitalização. A Engie posiciona o gás natural como vetor estratégico para uma matriz mais limpa, integrando infraestrutura existente com combustíveis do futuro, como biometano e hidrogênio verde.

A Light Energia apresenta as usinas hidrelétricas reversíveis como pilar da flexibilidade e confiabilidade do sistema. A Petrobras apresenta seu projeto piloto de captura e armazenamento de carbono (CCS) Cabiúnas–São Tomé, e a Transpetro compartilha suas ações de redução de emissões no transporte marítimo, com uso de biodiesel e iniciativas integradas em toda a cadeia logística. Já o escritório Mattos Filho destaca os avanços regulatórios recentes e a necessidade de regulamentação de novas tecnologias, como CCUS e hidrogênio.

 
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