Programa da Bayer em parceria com a Firjan SENAI SESI Nova Iguaçu ressalta o comprometimento da empresa em avançar em termos de inclusão e diversidade. O “Elas da Bayer: Impulsionando mulheres para a indústria” formou 24 mulheres, em 6/6, no curso de operadora de produção industrial, e a maioria delas garantiu uma vaga temporária na indústria instalada em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
“Estamos empenhados em sair do discurso e ter ações afirmativas, uma delas é este projeto, que está alinhado aos valores de diversidade e inclusão da Bayer. A inclusão de mulheres precisa existir na indústria como um todo. Elas representam só 24% dos trabalhadores industriais. Não se sustenta mais um corpo de colaboradores sem diversidade”, enfatiza Ana Isabel dos Santos, gerente de Relações com a Comunidade do Parque Industrial da Bayer em Belford Roxo.
Roberto Leverone, presidente da Firjan Caxias e Região, acompanhou a formatura da turma e enfatizou o caráter de inclusão social e de desenvolvimento humano do programa. “Temos que prestigiar uma empresa como a Bayer, que toma uma iniciativa de inclusão social para um determinado número de mulheres. Isso deve servir de estímulo para que outras empresas façam o mesmo. Pessoas sem nenhuma experiência foram treinadas com ferramental moderno e aprenderam a usá-las”, concluiu.
Como pré-requisitos do curso, que começou em fevereiro deste ano, era necessário estar em situação de vulnerabilidade, residir em Belford Roxo, ser mulher cisgênero ou transgênero e ter cursado o ensino fundamental completo. Das selecionadas para o programa, 68% são pretas ou pardas; mais da metade tem renda de até um salário mínimo; e 30% são chefes de família. As 24 formandas passaram por um processo seletivo e 22 já foram aprovadas para um contrato temporário na Bayer.
Uma delas, que vai começar a trabalhar como operadora industrial em agosto, é a pernambucana Renata Castro, 38 anos, há um ano desempregada. “Sou uma mulher trans numa fábrica que é um ambiente bem masculino. Foi um presente de aniversário a contratação. O importante desse curso da Firjan SENAI SESI é que tive mais conhecimentos de mecânica, da parte que só ouvia falar. Senti-me mais confiante em poder responder de igual para igual na fábrica”, comemorou Renata.
Com o sucesso do programa, a multinacional já começou a planejar a próxima edição do curso, envolvendo outras empresas desde o início. “Desta vez, entramos em contato com indústrias da região para encaminhar o perfil das mulheres que fizeram o curso de operação industrial. Nosso objetivo é que 100% sejam empregadas. A grade é pertinente não apenas para a Bayer, onde a porta de entrada principal é um contrato temporário. Uma fábrica instalada no nosso Parque Industrial prestigiou a formatura e se interessou pelo projeto”, explica Ana Isabel.