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Iguá e Aegea anunciam primeiras ações após leilão da Cedae em reunião de conselhos empresariais da Firjan

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Publicado em 14/07/2021 17:09  -  Atualizado em  15/07/2021 12:14

Maior projeto de saneamento do Brasil, que prevê universalizar a distribuição de água e o esgotamento sanitário, foi o tema da reunião conjunta dos Conselhos Empresariais de Infraestrutura e Meio Ambiente da Firjan em 13/07. Iguá e Aegea Saneamento, os dois players vencedores da concessão dos serviços de 29 municípios do Rio, anunciaram as primeiras ações que vão adotar já durante a transição. Os investimentos totais previstos no leilão são de R$ 27,1 bilhões em 35 anos.

Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, lembrou que a federação participou desse processo desde o início. “Não poderíamos permitir que uma agenda do século passado atrapalhasse a licitação e deixasse 71% da população sem acesso à tratamento de esgoto e 13% sem água potável. Iguá e Aegea vão colher os frutos dessa grandiosa operação”. Eduardo Eugênio ressaltou a importância de um ambiente regulatório que estimule as concessionárias a não se arrependerem do investimento: “Queremos oferecer nossa casa empresarial forte. Usem a Firjan no que for necessário. Estamos escrevendo páginas importantes para a vida dos municípios e do Brasil”.

Talita Caliman, diretora executiva de Assuntos Regulatórios e Institucional da Iguá Saneamento, responsável por Barra da Tijuca, Jacarepaguá e os municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes anunciou melhorias ainda para o período de transição: call center, rapidez nos reparos, plano de ação para áreas irregulares (comunidades), estudos para limpeza do complexo lagunar da Barra e de Jacarepaguá. “Teremos também ações imediatas, não tão rápidas, como a modernização de três elevatórias de água e a substituição de três unidades de tratamento por três grandes reservatórios”, prometeu Talita.

A Aegea Saneamento irá atuar nas Zonas Sul, Norte e Centro do Rio e a Baixada Fluminense, além de em municípios do interior: “Uma das principais medidas é despoluir a região do Rio Guandu e a Baía de Guanabara, onde investiremos R$ 5,5 bilhões em 5 anos. Para nos aproximar das áreas carentes e facilitar os trabalhos, já começamos a visitar as comunidades”, explica Rogério de Paula Tavares, vice-presidente de Relações Institucionais da empresa.

Isaac Plachta, presidente do Conselho Empresarial de Meio Ambiente ressaltou que o principal problema é o lançamento de esgoto sem tratamento nos rios. “A Firjan espera que, com a concessão, aumente a segurança hídrica, sejam gerados empregos, aumente a arrecadação de impostos e o desenvolvimento da indústria, com meio ambiente saudável”.

O controle dos contratos é uma preocupação de Mauro Ribeiro Viegas Filho, presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura: “Que o poder concedente fiscalize o processo através da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio (Agenersa), que precisará se capacitar para que a gestão seja plena, eficaz e colaborativa”. 

Percy Soares, diretor executivo da Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (ABCON), acredita que a agência precisa de um olhar especifico. “No passado, houve questionamentos de ajustes previstos em contrato. Já o RioMetropole (órgão com governança metropolitana) vai ter papel importante também na estabilidade dos serviços de saneamento, tanto na Cedae como nas operações das empresas Águas do Brasil e BRK Ambiental”.

Outro ponto levantado é a expectativa de que o Lote 3, não arrematado no leilão de 30 de abril, seja licitado até o fim do ano. O assessor especial da Secretaria da Casa Civil, Riley Rodrigues de Oliveira, confirmou a intenção do governo de realizar o leilão do bloco 3 até o fim de 2021. “Estamos buscando outros municípios e o bloco deverá ser integrado por área da Zona Oeste do Rio e mais de 6 cidades”. Quanto aos contratos de concessão, o governo promete acompanhar o cumprimento com rigor. “Temos um modelo robusto e ágil: um verificador e um autenticador independentes e a Agenersa, que será reforçada com 50 pessoas”.

 

 
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