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Oportunidades e desafios no RJ: presidente da Firjan apresenta análise para grupo Lide

Luiz Césio Caetano durante apresentação para o grupo Lide

Luiz Césio Caetano durante apresentação para o grupo LideFoto: Paula Johas | Firjan

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Publicado em 25/09/2025 14:38  -  Atualizado em  25/09/2025 19:14

O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, esteve na tarde desta quinta-feira, 25/09, no almoço do Lide - Grupo de Líderes Empresariais. Ele foi um dos palestrantes convidados e levou ao evento o levantamento “Oportunidades e desafios econômicos: perspectivas para o Brasil e Rio de Janeiro”, que trouxe uma série de dados sobre os principais entraves para o desenvolvimento da indústria.

Um dos temas debatidos foi o 'tarifaço fluminense', proposta do governo do estado enviada à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que pretende aumentar o repasse das empresas ao Fundo Orçamentário Temporário (FOT) e reduzir os incentivos fiscais de forma antecipada. O Rio de Janeiro seria o único a encerrar tais benefícios antes de 2033, como já definido pela reforma tributária para acontecer em todo o país, o que o colocaria em desvantagem em relação a todos os outros estados.

O estado responde por 11% do PIB nacional e é o maior produtor de petróleo e gás, com terceiro maior mercado consumidor. É o principal destino turístico do país, hub da cadeia nuclear brasileira e a segunda maior porta de entrada de importações do país. Ou seja, o Rio de Janeiro segue sendo polo de atração de capital. Luiz Césio Caetano presidente da Firjan.

“Isso gera instabilidade, reduz a competitividade e ameaça a permanência das empresas. Os sinais já são visíveis: déficit de R$ 140 bilhões na balança comercial com os estados do Sudeste e a perda de 165 mil habitantes, o que representa déficit de talentos e de mercado consumidor”, afirmou Caetano. 

Ele destacou outros desafios, como a perda de R$ 325 milhões com roubos de cargas, tema recorrente nas discussões entre empresários fluminenses. As altas cargas tributárias e os juros elevados também foram elencados. A Indústria paga, no Rio de Janeiro, o dobro, por exemplo, das taxas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de Minas Gerais, o que afasta as empresas do estado.

Panorama de oportunidades

O Panorama de Investimentos da Firjan, lançado em agosto deste ano, identificou mais de 1.200 projetos entre 2025 e 2027, totalizando R$ 336 bilhões em investimentos em andamento e outros R$ 200 bilhões em potencial. O que é motivo para exaltar as oportunidades, de acordo com Caetano.

“O estado responde por 11% do PIB nacional e é o maior produtor de petróleo e gás, com terceiro maior mercado consumidor. É o principal destino turístico do país, hub da cadeia nuclear brasileira e a segunda maior porta de entrada de importações do país. Ou seja, o Rio de Janeiro segue sendo polo de atração de capital”, reforçou.

Durante o evento, se apresentaram ainda Nicola Miccione, secretário de Estado da Casa Civil do Rio de Janeiro; e Samuel de Abreu Pessôa, pesquisador do BTG Pactual e do Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE).

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Grupo de lideranças empresariais se reúne para debater desafios e oportunidades no RJ | Foto: Paula Johas / Firjan.

 
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